A Linguagem Da Loucura

A Linguagem Da Loucura busca analisar e reanalisar a partir de uma atividade que deveria ser muito simples: colocar-se no lugar do outro.

Este livro não está a serviço dos pragmatismos e dos formalismos linguísticos. Não busca, também, elencar o certo e o errado em relação ao uso da linguagem.

A Linguagem Da Loucura: Uma Análise Funcionalista Do Discurso Falado Por Indivíduos Diagnosticados Com Esquizofrenia busca, incessantemente, parar e pensar. Analisar e reanalisar a partir de uma atividade que deveria ser muito simples: colocar-se no lugar do outro. Pensar na linguagem do outro como se o outro fosse aquele que fala – e cuja fala possui uma função.

Estou apresentando um estudo de análise linguística com base no Funcionalismo (mas que não se encerra nele), pois desejo compreender a importância de se estudar a língua a partir de sua função nos diferentes contextos de vivência humana.

Como as estruturas linguísticas estão atreladas a questões semânticas e cognitivas? Como priorizar a função de tais processos? Tendo isso em vista, podemos tratar, por conseguinte, do nosso objeto de estudo: a chamada “linguagem esquizofrênica”.

A inclinação para este estudo surgiu em um momento muito particular, que envolve minhas experiências pessoais. No ano de 2017, eu era professora e estava no Programa de Doutorado em Linguística na Universidade Estadual de Maringá, ao mesmo tempo em que concluía meu segundo curso de Graduação, em Psicologia, na mesma instituição.

Ao ingressar no quarto ano de Psicologia, eu estive, por alguns meses, inserida no Hospital Psiquiátrico de Maringá, onde realizei um estágio obrigatório. Lá, atentei-me a ouvir histórias e causos de pacientes diagnosticados com esquizofrenia e, já envolvida nos estudos de doutorado em Letras e no Grupo de Pesquisas Funcionalistas do Norte do Paraná – FUNCPAR, observei como a linguagem desses indivíduos poderia trazer algo de novo para o campo da Linguística.

Foi então que me propus a estudar a “linguagem esquizofrênica” pela ótica da Linguística, buscando compreender o que há por trás de construções linguísticas tão peculiares. Para isso, inseri-me no locus de pesquisa de maneira intensa. Passei semanas estabelecendo um vínculo com os pacientes que, segundo os funcionários do Hospital, tinham a linguagem mais “confusa”.

Com a confiança estabelecida e a anuência dos pacientes, devidamente autorizada pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, pude gravar diálogos e entrevistas que formaram um corpus precioso de pesquisa e o qual é analisado em A Linguagem Da Loucura.

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A Linguagem Da Loucura: Uma Análise Funcionalista Do Discurso Falado Por Indivíduos Diagnosticados Com Esquizofrenia busca, incessantemente, parar e pensar. Analisar e reanalisar a partir de uma atividade que deveria ser muito simples: colocar-se no lugar do outro. Pensar na linguagem do outro como se o outro fosse aquele que fala – e cuja fala possui uma função.

Estou apresentando um estudo de análise linguística com base no Funcionalismo (mas que não se encerra nele), pois desejo compreender a importância de se estudar a língua a partir de sua função nos diferentes contextos de vivência humana.

Como as estruturas linguísticas estão atreladas a questões semânticas e cognitivas? Como priorizar a função de tais processos? Tendo isso em vista, podemos tratar, por conseguinte, do nosso objeto de estudo: a chamada “linguagem esquizofrênica”.

A inclinação para este estudo surgiu em um momento muito particular, que envolve minhas experiências pessoais. No ano de 2017, eu era professora e estava no Programa de Doutorado em Linguística na Universidade Estadual de Maringá, ao mesmo tempo em que concluía meu segundo curso de Graduação, em Psicologia, na mesma instituição.

Ao ingressar no quarto ano de Psicologia, eu estive, por alguns meses, inserida no Hospital Psiquiátrico de Maringá, onde realizei um estágio obrigatório. Lá, atentei-me a ouvir histórias e causos de pacientes diagnosticados com esquizofrenia e, já envolvida nos estudos de doutorado em Letras e no Grupo de Pesquisas Funcionalistas do Norte do Paraná – FUNCPAR, observei como a linguagem desses indivíduos poderia trazer algo de novo para o campo da Linguística.

Foi então que me propus a estudar a “linguagem esquizofrênica” pela ótica da Linguística, buscando compreender o que há por trás de construções linguísticas tão peculiares. Para isso, inseri-me no locus de pesquisa de maneira intensa. Passei semanas estabelecendo um vínculo com os pacientes que, segundo os funcionários do Hospital, tinham a linguagem mais “confusa”.

Com a confiança estabelecida e a anuência dos pacientes, devidamente autorizada pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, pude gravar diálogos e entrevistas que formaram um corpus precioso de pesquisa e o qual é analisado em A Linguagem Da Loucura.

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