Formação Das Fronteiras Latino-Americanas

Sobre o Brasil, a respeito de fronteiras, e para não ir aquém do século XX, há várias obras importantes. O grande texto é do Barão do Rio Branco, o estadista que “fez história”, terminando com nossos problemas fronteiriços nos primeiros anos da República

(o que sobrou são dois ou três pontinhos insignificantes, numa linha de limites de 15.717 km), e “escreveu a história”, relatando os arbitramentos de que participou e os acordos bilaterais que negociou. Como se vê nas suas Obras, publicadas recentemente pela FUNAG, em especial o tomo V, Exposições de motivos.
O que o Barão escreveu foi muito aproveitado por autores posteriores, especialmente nas clássicas histórias diplomáticas de Delgado de Carvalho e Hélio Vianna, quem mais pormenorizou as tratativas. O meu Navegantes, bandeirantes, diplomatas é um ensaio sobre a formação das nossas fronteiras, que procura organizar o conhecimento histórico e explicar as razões da nossa grandeza territorial.
Formação Das Fronteiras Latino-Americanas, do professor Fábio Aristimunho Vargas é um trabalho diferente. Traz interpretações, sim, mas é nos fatos que ele inova, elencando os atos jurídicos (tratados, laudos, sentenças...) em que se baseiam as linhas divisórias. Inova, sobretudo, ao fazer isso com todos os países da América Latina.
Vejamos sua estrutura.
Os vinte países da América Latina conformam, atualmente, quarenta linhas de fronteiras entre si, tanto terrestres quanto marítimas. A formação de cada uma delas resulta de um processo histórico para o qual concorreram não somente fatores sociais e econômicos, que lhes deram os contornos gerais, mas também a atuação de agentes políticos e diplomáticos que trabalharam em sua formalização.
Partindo do exame das diferentes conceituações de fronteira, a obra analisa os fatores que historicamente intervieram na configuração dos limites entre os países da região, remontando à época colonial, com os tratados celebrados pelas potências europeias relativos aos seus domínios no Novo Mundo, até chegar ao período pós-descolonização e à definição dos limites entre os Estados latino-americanos independentes.

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Formação Das Fronteiras Latino-Americanas

Sobre o Brasil, a respeito de fronteiras, e para não ir aquém do século XX, há várias obras importantes. O grande texto é do Barão do Rio Branco, o estadista que “fez história”, terminando com nossos problemas fronteiriços nos primeiros anos da República (o que sobrou são dois ou três pontinhos insignificantes, numa linha de limites de 15.717 km), e “escreveu a história”, relatando os arbitramentos de que participou e os acordos bilaterais que negociou. Como se vê nas suas Obras, publicadas recentemente pela FUNAG, em especial o tomo V, Exposições de motivos.
O que o Barão escreveu foi muito aproveitado por autores posteriores, especialmente nas clássicas histórias diplomáticas de Delgado de Carvalho e Hélio Vianna, quem mais pormenorizou as tratativas. O meu Navegantes, bandeirantes, diplomatas é um ensaio sobre a formação das nossas fronteiras, que procura organizar o conhecimento histórico e explicar as razões da nossa grandeza territorial.
Formação Das Fronteiras Latino-Americanas, do professor Fábio Aristimunho Vargas é um trabalho diferente. Traz interpretações, sim, mas é nos fatos que ele inova, elencando os atos jurídicos (tratados, laudos, sentenças…) em que se baseiam as linhas divisórias. Inova, sobretudo, ao fazer isso com todos os países da América Latina.
Vejamos sua estrutura.
Os vinte países da América Latina conformam, atualmente, quarenta linhas de fronteiras entre si, tanto terrestres quanto marítimas. A formação de cada uma delas resulta de um processo histórico para o qual concorreram não somente fatores sociais e econômicos, que lhes deram os contornos gerais, mas também a atuação de agentes políticos e diplomáticos que trabalharam em sua formalização.
Partindo do exame das diferentes conceituações de fronteira, a obra analisa os fatores que historicamente intervieram na configuração dos limites entre os países da região, remontando à época colonial, com os tratados celebrados pelas potências europeias relativos aos seus domínios no Novo Mundo, até chegar ao período pós-descolonização e à definição dos limites entre os Estados latino-americanos independentes.

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