Olhares Sobre O Mundo

Olhares Sobre O Mundo reúne ensaios que tratam das relações entre História, Memória, Política e Justiça na sociedade da comunicação e da informação.

Olhares Sobre O Mundo: Lições Do Café Filosófico Do Instituto Ciência E Fé PUCPR reúne ensaios de autores consagrados com respeito às problemáticas relações entre História, Memória, Política e Justiça na sociedade da comunicação e da informação, cujo eixo é a aceleração do tempo e a inflação de imagens e narrativas, que fazem vacilar o princípio de realidade, comprometendo a Memória – que procede subjetivamente do passado ao presente – e a História – que transita do presente ao passado, publicamente.

Nosso tempo, sujeito assim a “efeitos de memória”, a mecanismos sociais de construção do atual, à história cultural, encontra neste livro um convite a refletir sobre o ideário da cidadania substituído pelo das identidades – étnicas, raciais, sexuais, religiosas.

Neste âmbito, os estudos que o compõe evocam as origens das tensões sociais que resultam hoje no “dever de memória” e em uma pós-memória, que trazem as ressurgências do passado; e por que o passado sempre pode desaparecer, quando se esmaecem acontecimentos marcantes da vida individual e coletiva, deles restam fragmentos, rastros ou ruínas, persistências da recordação.

“Imagens sobreviventes”, há acontecimentos do passado que não chegam até nós, só permanecendo dos sofrimentos da vida individual e social, uma “câmara escura”. Esta constitui uma “reserva de memória” que um dia se revela.

Memória e verdade, esquecimento e ignorância significam o esquecimento do esquecimento, como também a ignorância da ignorância.

Há, porém, os abusos da memória, como no conto “Funes, o memorioso” de Borges, a excedência do lembrar como obstáculo à faculdade de imaginar, de pensar e de julgar, pois ela representa uma saturação de lembranças, o que o impede de dormir, pois, para isso, é preciso esquecer o peso do mundo e sonhar.

Olhares Sobre O Mundo nos mostra haver diferentes formas de lembrar e de esquecer. Paradoxo essencial, se, para viver, é preciso perdoar, o perdão não significa o esquecimento, mas converter o Mal do passado em narração, para transmitir uma história que requer sempre a “paciência do tempo”, até que o presente a assimile e possa acolher do passado uma sobrevida, sobrevida transformada pelas gerações seguintes, através do que lhes foi contado.

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Nosso tempo, sujeito assim a “efeitos de memória”, a mecanismos sociais de construção do atual, à história cultural, encontra neste livro um convite a refletir sobre o ideário da cidadania substituído pelo das identidades – étnicas, raciais, sexuais, religiosas.

Neste âmbito, os estudos que o compõe evocam as origens das tensões sociais que resultam hoje no “dever de memória” e em uma pós-memória, que trazem as ressurgências do passado; e por que o passado sempre pode desaparecer, quando se esmaecem acontecimentos marcantes da vida individual e coletiva, deles restam fragmentos, rastros ou ruínas, persistências da recordação.

“Imagens sobreviventes”, há acontecimentos do passado que não chegam até nós, só permanecendo dos sofrimentos da vida individual e social, uma “câmara escura”. Esta constitui uma “reserva de memória” que um dia se revela.

Memória e verdade, esquecimento e ignorância significam o esquecimento do esquecimento, como também a ignorância da ignorância.

Há, porém, os abusos da memória, como no conto “Funes, o memorioso” de Borges, a excedência do lembrar como obstáculo à faculdade de imaginar, de pensar e de julgar, pois ela representa uma saturação de lembranças, o que o impede de dormir, pois, para isso, é preciso esquecer o peso do mundo e sonhar.

Olhares Sobre O Mundo nos mostra haver diferentes formas de lembrar e de esquecer. Paradoxo essencial, se, para viver, é preciso perdoar, o perdão não significa o esquecimento, mas converter o Mal do passado em narração, para transmitir uma história que requer sempre a “paciência do tempo”, até que o presente a assimile e possa acolher do passado uma sobrevida, sobrevida transformada pelas gerações seguintes, através do que lhes foi contado.

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