J’Accuse: A Verdade Em Marcha

J'Accuse: A Verdade Em Marcha - Como jamais visto na história da imprensa até então, Émile Zola (1840-1902) mobilizou a opinião pública francesa para tentar corrigir uma das maiores injustiças cometidas pelo Estado contra um indivíduo. Cidadão francês, oficial da artilharia e judeu, Alfred Dreyfus foi vítima de uma armação política.
Em 13 de janeiro de 1898, Zola tornou pública sua opinião em J'Accuse, uma carta aberta ao presidente da república da França em defesa de Dreyfus, publicada no jornal L'Aurore, com tiragem de trezentos mil exemplares. Era a primeira de uma série de denúncias sobre o caso, que dividiu o país, redesenhando os contornos da direita e da esquerda francesas.


Uma ode à liberdade de expressão e aos direitos humanos, J'Accuse se tornou um marco na história do jornalismo e mostrou a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado. Este livro apresenta esse e outros artigos que Zola escreveu e posteriormente reuniu sob o nome de J'Accuse: A Verdade Em Marcha, revelando as entranhas de um dos maiores atentados às liberdades individuais perpetrados por um país contra um só homem.
Zola arriscou a carreira - e a vida – ao publicar J'Accuse, na qual defendia a inocência de Alfred Dreyfus e criticava a postura antissemita e autoritária do alto escalão do exército francês.. Em função disso, Zola foi condenado à prisão e expulso da Legião da Honra em 1898. Conseguiu escapara para a Inglaterra, onde permaneceu até 1899. Nesse mesmo ano, Dreyfus – após o perdão presidencial – foi solto, mas somente em 1906 o Estado reconheceu a injustiça cometida.

Émile Zola nasceu em 1840, em Paris e morreu em 1902, na mesma cidade, por asfixia. Publicou seu primeiro livro, Contos a Ninon, aos 24 anos. Balzac, Stendhal e sobretudo Flaubert foram suas grandes influências literárias. Polêmico, corajoso, revolucionário, interessava-se também por leituras de cunho científico, como Introdução ao estudo da medicina experimental, de Claude Bernard, e as teorias evolucionistas de Charles Darwin. Sua grande obra é o conjunto de vinte romances Os Rougon-Macquart, do qual faz parte seu livro mais célebre, Germinal.

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– Como jamais visto na história da imprensa até então, Émile Zola (1840-1902) mobilizou a opinião pública francesa para tentar corrigir uma das maiores injustiças cometidas pelo Estado contra um indivíduo. Cidadão francês, oficial da artilharia e judeu, Alfred Dreyfus foi vítima de uma armação política.
Em 13 de janeiro de 1898, Zola tornou pública sua opinião em J’Accuse, uma carta aberta ao presidente da república da França em defesa de Dreyfus, publicada no jornal L’Aurore, com tiragem de trezentos mil exemplares. Era a primeira de uma série de denúncias sobre o caso, que dividiu o país, redesenhando os contornos da direita e da esquerda francesas.
Uma ode à liberdade de expressão e aos direitos humanos, J’Accuse se tornou um marco na história do jornalismo e mostrou a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado. Este livro apresenta esse e outros artigos que Zola escreveu e posteriormente reuniu sob o nome de J’Accuse: A Verdade Em Marcha, revelando as entranhas de um dos maiores atentados às liberdades individuais perpetrados por um país contra um só homem.
Zola arriscou a carreira – e a vida – ao publicar J’Accuse, na qual defendia a inocência de Alfred Dreyfus e criticava a postura antissemita e autoritária do alto escalão do exército francês.. Em função disso, Zola foi condenado à prisão e expulso da Legião da Honra em 1898. Conseguiu escapara para a Inglaterra, onde permaneceu até 1899. Nesse mesmo ano, Dreyfus – após o perdão presidencial – foi solto, mas somente em 1906 o Estado reconheceu a injustiça cometida.

Émile Zola nasceu em 1840, em Paris e morreu em 1902, na mesma cidade, por asfixia. Publicou seu primeiro livro, Contos a Ninon, aos 24 anos. Balzac, Stendhal e sobretudo Flaubert foram suas grandes influências literárias. Polêmico, corajoso, revolucionário, interessava-se também por leituras de cunho científico, como Introdução ao estudo da medicina experimental, de Claude Bernard, e as teorias evolucionistas de Charles Darwin. Sua grande obra é o conjunto de vinte romances Os Rougon-Macquart, do qual faz parte seu livro mais célebre, Germinal.

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