O Livro Das Ilusões

Emil Cioran - O Livro Das Ilusões

O Livro Das Ilusões foi escrito quando Cioran tinha apenas 25 anos. O Livro Das Ilusões faz uma profunda reflexão sobre a música e o sofrimento, temas que se tornariam recorrentes na obra desse filósofo romeno radicado na França. Com tradução (direto do romeno) e prefácio de José Thomaz Brum, maior especialista na obra de Cioran no país, o livro traz os pensamentos de um jovem que sente intensamente e reflete sobre os sentimentos e a vida: a dor inevitável, a descoberta da música e da possibilidade de fugir de si mesmo através das notas de compositores clássicos como Mozart e Bach.


Além da música, que para Cioran precisa ser vivida em toda a sua intensidade, as reflexões sobre a santidade estão no centro do pensamento de Cioran. Em O Livro Das Ilusões, o autor explora o caminho à santidade possibilitado pelo sofrimento e defende, entre outras coisas, o caráter transformador da dor.
O Livro Das Ilusões foi escrito um ano antes do exílio de Cioran na França. Mesmo quando fala do sofrimento, Ciron defende que se viva intensamente, que se morra de entusiasmo se for preciso. Já que a única coisa que esse jovem filósofo, que sofreu com as crises de epilepsia na infância e uma insônia arrasadora na juventude, parecia temer na época não era a morte, fim da vida, e sim uma morte vivenciada em vida.
O Livro Das Ilusões é a segunda obra de Emil Cioran. Escrita originalmente em romeno, e publicada pela editora Cugetarea, de Bucareste em 1936, ela nos apresenta um autor de 25 anos “ainda não petrificado no niilismo”, como diz Dominique Fernandez.
Visivelmente “menos acabado” do que seus minuciosamente bem construídos livros franceses, O Livro Das Ilusões deixa transparecer uma experiência interior densa e dolorosa, temperada por elãs líricos e transes místicos. Um caminhar fragmentário e extático, que se exprime em ensaio, prosa poética e orações desesperadas, revela um jovem leitor de Nietzsche (Cioran o estudava na “muralha verdejante” de Sibiu) fascinado ora por Barrès, ora por Gide.
Podemos distinguir, em O Livro Das Ilusões, duas questões fundamentais que repercutirão em suas obras posteriores: a da música e a da santidade. Nesse livro Cioran vê a experiência musical como possibilidade de abolição do mundo exterior e a identifica com um tipo de vivência mística sonora e ascensional.

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Emil Cioran – O Livro Das Ilusões

O Livro Das Ilusões foi escrito quando Cioran tinha apenas 25 anos. O Livro Das Ilusões faz uma profunda reflexão sobre a música e o sofrimento, temas que se tornariam recorrentes na obra desse filósofo romeno radicado na França. Com tradução (direto do romeno) e prefácio de José Thomaz Brum, maior especialista na obra de Cioran no país, o livro traz os pensamentos de um jovem que sente intensamente e reflete sobre os sentimentos e a vida: a dor inevitável, a descoberta da música e da possibilidade de fugir de si mesmo através das notas de compositores clássicos como Mozart e Bach.
Além da música, que para Cioran precisa ser vivida em toda a sua intensidade, as reflexões sobre a santidade estão no centro do pensamento de Cioran. Em O Livro Das Ilusões, o autor explora o caminho à santidade possibilitado pelo sofrimento e defende, entre outras coisas, o caráter transformador da dor.
O Livro Das Ilusões foi escrito um ano antes do exílio de Cioran na França. Mesmo quando fala do sofrimento, Ciron defende que se viva intensamente, que se morra de entusiasmo se for preciso. Já que a única coisa que esse jovem filósofo, que sofreu com as crises de epilepsia na infância e uma insônia arrasadora na juventude, parecia temer na época não era a morte, fim da vida, e sim uma morte vivenciada em vida.
O Livro Das Ilusões é a segunda obra de Emil Cioran. Escrita originalmente em romeno, e publicada pela editora Cugetarea, de Bucareste em 1936, ela nos apresenta um autor de 25 anos “ainda não petrificado no niilismo”, como diz Dominique Fernandez.
Visivelmente “menos acabado” do que seus minuciosamente bem construídos livros franceses, O Livro Das Ilusões deixa transparecer uma experiência interior densa e dolorosa, temperada por elãs líricos e transes místicos. Um caminhar fragmentário e extático, que se exprime em ensaio, prosa poética e orações desesperadas, revela um jovem leitor de Nietzsche (Cioran o estudava na “muralha verdejante” de Sibiu) fascinado ora por Barrès, ora por Gide.
Podemos distinguir, em O Livro Das Ilusões, duas questões fundamentais que repercutirão em suas obras posteriores: a da música e a da santidade. Nesse livro Cioran vê a experiência musical como possibilidade de abolição do mundo exterior e a identifica com um tipo de vivência mística sonora e ascensional.

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