História E Utopia

História E Utopia - Neste livro, o autor procura mostrar como o considerado drama metafísico do homem parece se repetir em escala coletiva. Utilizando os mitos, como instrumento de análise, ele retrata os 'mecanismos eternos da história', a origem religiosa das utopias e os vínculos entre liberdade e servidão.


Seus ensaios tratam de temas como a comparação entre Europa Oriental e Ocidental e a reflexão sobre o gigante soviético. Cioran questiona a obsessão humana pelo futuro e pelo progresso, tentando dissolver algumas das ilusões do Ocidente e demonstrar que a necessidade do absoluto pode ser inerente ao homem.
História E Utopia reúne ensaios que são a exposição mais clara do que pensa Cioran da política, da história e da sociedade. Cioran elabora uma visão da história movida a golpes do irracional, no que lembra Hobbes e sobretudo Schopenhauer.
História sombria onde o fanatismo constrói paraísos enganosos e cultua o devir, em uma idolatria cega e prometeica. Com sua lucidez habitual mesclada a um cinismo estratégico, Cioran faz um elogio de certos povos e de suas almas, a húngara, a russa...
Denuncia a agressividade como mola da história e assemelha-se, às vezes, a Spengler, em seu pessimismo altivo. Mas, diferentemente do autor de O declínio do Ocidente, percebe-se nele uma espécie de exortação mística ou, pelo menos, espiritual. Cioran brande, contra a submissão à história, “o princípio intemporal de nossa natureza”, o que não pode ser reduzido ao devir.
História E Utopia também traz análises importantes para nossa atualidade. Carta a um amigo longínquo, escrita em 1957 ao filósofo romeno Constantin Noïca, estabelece uma comparação entre as duas Europas: a Romênia representa o isolamento da Europa Oriental; e a França, o refinamento e a decadência da grande Europa.
História E Utopia revela que o drama metafísico do homem se repete na escala coletiva. As ideologias são resultado de obsessões humanas arcaicas, impulsos vitais que produzem ficções poderosas. Escravo de sua ambição prometeica, o homem busca na história uma felicidade impossível de ser satisfeita temporalmente. Sua ânsia, na verdade, é de absoluto, de romper a prisão do tempo, de alcançar um tempo anterior à história. Clio, celebrando os heróis, louva o Prometeu que há em cada homem e mostra por que a história é “indefensável” e a nostalgia humana, interminável.

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História E Utopia – Neste livro, o autor procura mostrar como o considerado drama metafísico do homem parece se repetir em escala coletiva. Utilizando os mitos, como instrumento de análise, ele retrata os ‘mecanismos eternos da história’, a origem religiosa das utopias e os vínculos entre liberdade e servidão.
Seus ensaios tratam de temas como a comparação entre Europa Oriental e Ocidental e a reflexão sobre o gigante soviético. Cioran questiona a obsessão humana pelo futuro e pelo progresso, tentando dissolver algumas das ilusões do Ocidente e demonstrar que a necessidade do absoluto pode ser inerente ao homem.
História E Utopia reúne ensaios que são a exposição mais clara do que pensa Cioran da política, da história e da sociedade. Cioran elabora uma visão da história movida a golpes do irracional, no que lembra Hobbes e sobretudo Schopenhauer.
História sombria onde o fanatismo constrói paraísos enganosos e cultua o devir, em uma idolatria cega e prometeica. Com sua lucidez habitual mesclada a um cinismo estratégico, Cioran faz um elogio de certos povos e de suas almas, a húngara, a russa…
Denuncia a agressividade como mola da história e assemelha-se, às vezes, a Spengler, em seu pessimismo altivo. Mas, diferentemente do autor de O declínio do Ocidente, percebe-se nele uma espécie de exortação mística ou, pelo menos, espiritual. Cioran brande, contra a submissão à história, “o princípio intemporal de nossa natureza”, o que não pode ser reduzido ao devir.
História E Utopia também traz análises importantes para nossa atualidade. Carta a um amigo longínquo, escrita em 1957 ao filósofo romeno Constantin Noïca, estabelece uma comparação entre as duas Europas: a Romênia representa o isolamento da Europa Oriental; e a França, o refinamento e a decadência da grande Europa.
História E Utopia revela que o drama metafísico do homem se repete na escala coletiva. As ideologias são resultado de obsessões humanas arcaicas, impulsos vitais que produzem ficções poderosas. Escravo de sua ambição prometeica, o homem busca na história uma felicidade impossível de ser satisfeita temporalmente. Sua ânsia, na verdade, é de absoluto, de romper a prisão do tempo, de alcançar um tempo anterior à história. Clio, celebrando os heróis, louva o Prometeu que há em cada homem e mostra por que a história é “indefensável” e a nostalgia humana, interminável.

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