Exercícios De Admiração

Exercícios De Admiração, que contém os artigos e prefácios que Cioran escreveu sobre outros escritores, tem todo o aspecto de um autorretrato camuflado.

O maior prosador francês da atualidade.” Foi com esse elogio enfático que Angelo Rinaldi saudou a publicação de Exercícios De Admiração nas páginas de L’Express.

Exercícios De Admiração, que contém os artigos e prefácios que Cioran escreveu sobre outros escritores, tem todo o aspecto de um autorretrato camuflado.

Escolhendo aqueles com quem possui afinidades de estilo e temperamento (Joseph de Maistre, Beckett, Michaux, Ceronetti) e aqueles cujas discordâncias o atraem e fascinam (Eliade, Valéry, Saint-John Perse, Fitzgerald), Cioran se entrega a uma espécie de autorrevelação através dos outros.

Além de constituírem “exercícios de aprofundamento do conhecimento de si” (Sylvie Jaudeau), esses textos traçam um verdadeiro percurso da existência de Cioran. Otto Weininger, “ídolo” de sua juventude, é evocado com nostalgia.

Benjamin Fondane, o judeu romeno discípulo de Léon Chestov, é lembrado com a emoção da amizade. A misteriosa Maria Zambrano representa a paixão de Cioran pela Espanha e por seus mestres Miguel de Unamuno e José Ortega y Gasset.

A carta a Fernando Savater, seu tradutor e amigo, apresenta Jorge Luis Borges instalado neste “néant sul-americano” do qual nós, brasileiros, fazemos parte.

Em todas essas evocações, a imagem de si através dos retratos dos outros, porque, como bem diz Sainte-Beuve, o portrait littéraire é, na realidade, uma forma utilizada “para produzir nossos próprios sentimentos sobre o mundo e sobre a vida, para exalar com subterfúgio uma certa poesia oculta”.

Exercícios De Admiração foi publicado em 1986, quando Cioran começava a ser conhecido, obtendo um bom desempenho de vendas e uma boa recepção da crítica.

A obra é constituída por artigos, cartas, ensaios e prefácios que o filósofo escreveu em diversos momentos de sua vida, nos quais traça retratos e perfis de filósofos e escritores.

São 16 textos no total. Cioran se entrega “a uma espécie de autorrevelação através dos outros”, “um autorretrato camuflado”, como nos ensina o prof. José Thomaz Brum, responsável pela tradução e que assina também o prefácio. Bastante oportuno, aliás, este fio de Ariadne que o prof. Brum desenrola para aqueles que desejam penetrar nesta obra do pensador romeno.

Ao longo dos diversos textos que compõem Exercícios De Admiração reconhecemos, aqui e ali, nas tintas com as quais Cioran pinta os seus retratos, a resplandecência de aspectos do próprio admirador: do seu temperamento, da sua compreensão de linguagem e de estilo, da recusa ao jargão filosófico, de suas ideias políticas, de sua visão negativa do homem, da história, da existência…

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Exercícios De Admiração, que contém os artigos e prefácios que Cioran escreveu sobre outros escritores, tem todo o aspecto de um autorretrato camuflado.

O maior prosador francês da atualidade.” Foi com esse elogio enfático que Angelo Rinaldi saudou a publicação de Exercícios De Admiração nas páginas de L’Express.

Exercícios De Admiração, que contém os artigos e prefácios que Cioran escreveu sobre outros escritores, tem todo o aspecto de um autorretrato camuflado.

Escolhendo aqueles com quem possui afinidades de estilo e temperamento (Joseph de Maistre, Beckett, Michaux, Ceronetti) e aqueles cujas discordâncias o atraem e fascinam (Eliade, Valéry, Saint-John Perse, Fitzgerald), Cioran se entrega a uma espécie de autorrevelação através dos outros.

Além de constituírem “exercícios de aprofundamento do conhecimento de si” (Sylvie Jaudeau), esses textos traçam um verdadeiro percurso da existência de Cioran. Otto Weininger, “ídolo” de sua juventude, é evocado com nostalgia.

Benjamin Fondane, o judeu romeno discípulo de Léon Chestov, é lembrado com a emoção da amizade. A misteriosa Maria Zambrano representa a paixão de Cioran pela Espanha e por seus mestres Miguel de Unamuno e José Ortega y Gasset.

A carta a Fernando Savater, seu tradutor e amigo, apresenta Jorge Luis Borges instalado neste “néant sul-americano” do qual nós, brasileiros, fazemos parte.

Em todas essas evocações, a imagem de si através dos retratos dos outros, porque, como bem diz Sainte-Beuve, o portrait littéraire é, na realidade, uma forma utilizada “para produzir nossos próprios sentimentos sobre o mundo e sobre a vida, para exalar com subterfúgio uma certa poesia oculta”.

Exercícios De Admiração foi publicado em 1986, quando Cioran começava a ser conhecido, obtendo um bom desempenho de vendas e uma boa recepção da crítica.

A obra é constituída por artigos, cartas, ensaios e prefácios que o filósofo escreveu em diversos momentos de sua vida, nos quais traça retratos e perfis de filósofos e escritores.

São 16 textos no total. Cioran se entrega “a uma espécie de autorrevelação através dos outros”, “um autorretrato camuflado”, como nos ensina o prof. José Thomaz Brum, responsável pela tradução e que assina também o prefácio. Bastante oportuno, aliás, este fio de Ariadne que o prof. Brum desenrola para aqueles que desejam penetrar nesta obra do pensador romeno.

Ao longo dos diversos textos que compõem Exercícios De Admiração reconhecemos, aqui e ali, nas tintas com as quais Cioran pinta os seus retratos, a resplandecência de aspectos do próprio admirador: do seu temperamento, da sua compreensão de linguagem e de estilo, da recusa ao jargão filosófico, de suas ideias políticas, de sua visão negativa do homem, da história, da existência…

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