Gestão Sustentável Dos Resíduos Sólidos Urbanos: Alternativa De Tratamento Dos Resíduos Orgânicos

A transformação da cultura dominante hoje no Brasil de gestão dos RSU envolve alterar práticas consolidadas de coleta, de tratamento e de disposição final dos resíduos.

As metas a serem alcançadas são reduzir a geração de resíduos, atingir níveis máximos de recuperação por meio da reutilização e reciclagem e evitar ou reduzir significativamente a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Vale lembrar que os RSU são responsáveis por 12% das fontes emissoras de metano, um dos GEE. Já a maior parte dessas emissões de metano, 84%, ocorre na disposição final dos resíduos nos aterros e nos lixões (Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa não Controlados pelo Protocolo de Montreal, 2010).
As rotas tecnológicas, que incluem a coleta seletiva em três tipos, a recuperação dos recicláveis para sua reinserção nas cadeias produtivas por meio da logística reversa e a biodigestão dos resíduos orgânicos, fazem parte de uma concepção de gestão dos RSU mais ampla, com a defesa do equilíbrio ambiental e a redução das emissões dos gases do efeito estufa. Essas rotas tecnológicas representam uma solução econômica e ambientalmente sustentável que altera a lógica convencional de gestão dos RSU como é praticada no Brasil.
Atualmente, a fração orgânica dos resíduos, em média 60% do total, é aterrada ou segue para lixões ou depósitos a céu aberto. Importante destacar que 71% dos municípios brasileiros ainda dispõem seus resíduos e rejeitos em aterros controlados e lixões e que apenas 29% destinam seus resíduos a aterros sanitários.
A biodigestão, hoje praticada em países da Europa e em algumas cidades norteamericanas, permite que essa fração orgânica seja reaproveitada, viabilizando a produção de compostos de qualidade que podem ser destinados para enriquecer solos para a produção de alimentos, bem como para praças, jardins e áreas de conservação ambiental. O sistema de biodigestão poderá ser adotado como uma alternativa imediata, pressupondo que o município passe a utilizar o aterro apenas para os rejeitos.

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As rotas tecnológicas, que incluem a coleta seletiva em três tipos, a recuperação dos recicláveis para sua reinserção nas cadeias produtivas por meio da logística reversa e a biodigestão dos resíduos orgânicos, fazem parte de uma concepção de gestão dos RSU mais ampla, com a defesa do equilíbrio ambiental e a redução das emissões dos gases do efeito estufa. Essas rotas tecnológicas representam uma solução econômica e ambientalmente sustentável que altera a lógica convencional de gestão dos RSU como é praticada no Brasil.
Atualmente, a fração orgânica dos resíduos, em média 60% do total, é aterrada ou segue para lixões ou depósitos a céu aberto. Importante destacar que 71% dos municípios brasileiros ainda dispõem seus resíduos e rejeitos em aterros controlados e lixões e que apenas 29% destinam seus resíduos a aterros sanitários.
A biodigestão, hoje praticada em países da Europa e em algumas cidades norteamericanas, permite que essa fração orgânica seja reaproveitada, viabilizando a produção de compostos de qualidade que podem ser destinados para enriquecer solos para a produção de alimentos, bem como para praças, jardins e áreas de conservação ambiental. O sistema de biodigestão poderá ser adotado como uma alternativa imediata, pressupondo que o município passe a utilizar o aterro apenas para os rejeitos.

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