Eduardo Magrani – A Internet Das Coisas No Brasil: Estado Da Arte E Reflexões Críticas Ao Fenômeno
A tecnologia está mudando rapidamente a maneira como interagimos com o mundo a nossa volta.
A fim de atender às mais novas demandas de consumidores, empresas estão desenvolvendo produtos com interfaces tecnológicas e com componentes do cenário de Internet das Coisas que seriam inimagináveis há uma década.
Existem fortes divergências em relação ao conceito de Internet das Coisas, e não há consenso sobre um que seja capaz de abarcar a complexidade sociotécnica do fenômeno.
O que as definições de IoT têm em comum é que apontam para como computadores, sensores e objetos interagem uns com os outros e processam as informações/dados em um contexto de hiperconectividade.
De maneira geral, a IoT compreende um conjunto de objetos interconectados com a Internet que cria um ecossistema de computação onipresente, com o objetivo de facilitar e trazer soluções para desafios cotidianos, como soluções na área de saúde, mobilidade urbana, e saneamento.
Todos os dias, “coisas” com capacidade de compartilhar, processar, armazenar e analisar um volume enorme de dados são conectadas à Internet. Esta prática é o que une a IoT ao conceito de big data, termo utilizado para descrever mecanismos de organização de grandes quantidades de dados estruturados, semiestruturados ou não estruturados que potencialmente podem ser explorados para obter informações.
A combinação entre objetos inteligentes e big data alimenta um mercado lucrativo que irá alterar significativamente a maneira como vivemos. Algumas pesquisas estimam que, em 2020, a quantidade de objetos interconectados passará dos 25 bilhões, podendo chegar a 50 bilhões de dispositivos inteligentes.
A interação contínua entre dispositivos inteligentes, sensores e pessoas aponta para o número crescente de dados que são produzidos, armazenados e processados, e alteram nosso cotidiano sob diversos aspectos.
A Internet das Coisas pode proporcionar benefícios econômicos ao Estado e a empresas, bem como comodidade aos consumidores.
Em contrapartida, a crescente conectividade acarreta desafios significativos nas esferas de proteção da privacidade e segurança dos dados, tanto pessoais quanto profissionais.
Este artigo escrito por Eduardo Magrani aborda alguns desses desafios e organiza informações fundamentais para melhor entendimento deste cenário de hiperconectividade, que acompanha a construção de um Plano Nacional de Internet das Coisas no Brasil.
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