
Será por meio da leitura de Língua, Literatura E Ensino, promovido e organizado pela coordenação do ProfLetras-Ufopa que o leitor está convidado a decifrar o significado de leitura a partir dos temas abordados aqui; também irá percorrer pelo significado de ensino de Língua Portuguesa por meio de suas didáticas que vão alicerçar o trabalho do professor em sala de aula e fora dela.
Sabemos que toda Língua tem sua própria dinâmica e logicidade, mas será a língua portuguesa que permeará todo o trajeto que o professor e o aluno deverão percorrer para aprender a ler e a escrever e este trajeto demarcará vários limites e potencialidades para ambos construírem seus acervos de conhecimentos para utilizar em suas vidas cotidianas.
Observaremos na leitura atenta de Língua, Literatura E Ensino que nessas vidas cotidianas de professor e aluno, seja qual for o nível escolar, entenderemos que o desejo inclui um elemento de prazer, assim como elemento da vontade, que desejar ler não é querer; é uma variação especulativa do querer misturada a uma sensação especulativa e antecipatória do prazer na vida mental do educando.
Todo fenômeno de nossa vida mental é, de certo modo, como a cognição e, por isso, toda emoção e todo exercício de vontade; considerando que essa cognição deverá ser distinta em cada ser dentro do contexto de aprendizagem, mas apresentará algo em comum no ato de ler e de escrever na dinâmica da língua a partir de seus significados.
Para um ensino de língua portuguesa ser significativo o professor poderá tornar seu método a um caráter hipotético, traduzindo seu enunciado singular em algo hipotético para se determinar o significado empírico; a um caráter operacionalista, insistindo em que os condicionais façam referência a uma utilização prática pelo aluno; caráter experimentalista, insistindo ao condicionante fazer alusão a algo observado ou experimentado pelo professor, cumprindo as normas impostas por este.
Ou seja, um texto que não se transforma de maneira prevista é destituído de significado. Se o aluno for incapaz de traduzir um enunciado, dando-lhe uma forma nova, o texto não fará sentido. Poderá, obviamente, evocar imagens ou estimular emoções, mas terá que fazer sentido para o entendimento da língua.
A língua e a linguagem, como diria Pierce, seria algo que caberia na categoria de símbolos, pois se distinguem dos demais signos pelo seu caráter convencional. Esse convencionalismo é percebido em termos de regras e normas, não cabendo interpretações livres, apenas as aceitas igualmente por todos.
