Estação Carandiru

A obra traz o nome Estação Carandiru por situar-se em frente ao metrô e por ser um bairro da zona norte de São Paulo, localizado na subprefeitura de Santana.
A Casa de Detenção de São Paulo, popularmente chamada de Carandiru, foi um complexo penitenciário fundado na década de 20

, aonde já chegou a abrigar mais de sete mil presos, sendo o maior presídio do Brasil e da América Latina.
Um dos fatos mais conhecidos da história do presídio ocorreu em 1992, quando 111 detentos foram mortos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, a comando do Coronel Ubiratam Guimarães, tudo começou com uma briga de presos no pavilhão nove, esse fato teve grande repercussão nacional e internacionalmente e ficou conhecido como o "Massacre do Carandiru".
Em 1989, o Dr. Drauzio Varella iniciava um trabalho voluntário, no complexo penitenciário de São Paulo, de prevenção à AIDS, o qual se abrira as portas para a edição do livro. Até 2002, ano em que o presídio foi desativado, trabalhou como médico voluntário no local. O Doutor Varella chegou a idealizar uma revista em quadrinhos, O Vira-Lata, como parte do plano de prevenção da AIDS na cadeia.
O Dr. Drauzio Varella começa, no livro, descrevendo a Casa de Detenção de São Paulo, detalhadamente, para que o leitor possa se situar e analisar o que se passa e o que ele passou durante o seu período de voluntariado dentro de um grande presídio, registrando fatos e as experiências pessoais dos detentos.
O propósito da obra é levar ao conhecimento da sociedade todos os acontecimentos, mas não fragmentados como nos jornais e mídia, onde só ouvem e mostram os casos isolados, as rebeliões e as represálias, o Doutor tenta mostrar que naquele presídio, mesmo com a superlotação que se encontrava, existia uma sociedade que necessitava de um tratamento e de uma dignidade de pessoa humana, e não de uma segregação por parte da população e do Estado, porque além de tudo eles eram humanos, sendo imprescindível o apoio para suas recuperações, no entanto por viverem coletivamente fora do ambiente cívico-urbano, existiam leis, as quais eram regidas por códigos não escritos, baseadas apenas no respeito e na disciplina.

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Um dos fatos mais conhecidos da história do presídio ocorreu em 1992, quando 111 detentos foram mortos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, a comando do Coronel Ubiratam Guimarães, tudo começou com uma briga de presos no pavilhão nove, esse fato teve grande repercussão nacional e internacionalmente e ficou conhecido como o “Massacre do Carandiru”.
Em 1989, o Dr. Drauzio Varella iniciava um trabalho voluntário, no complexo penitenciário de São Paulo, de prevenção à AIDS, o qual se abrira as portas para a edição do livro. Até 2002, ano em que o presídio foi desativado, trabalhou como médico voluntário no local. O Doutor Varella chegou a idealizar uma revista em quadrinhos, O Vira-Lata, como parte do plano de prevenção da AIDS na cadeia.
O Dr. Drauzio Varella começa, no livro, descrevendo a Casa de Detenção de São Paulo, detalhadamente, para que o leitor possa se situar e analisar o que se passa e o que ele passou durante o seu período de voluntariado dentro de um grande presídio, registrando fatos e as experiências pessoais dos detentos.
O propósito da obra é levar ao conhecimento da sociedade todos os acontecimentos, mas não fragmentados como nos jornais e mídia, onde só ouvem e mostram os casos isolados, as rebeliões e as represálias, o Doutor tenta mostrar que naquele presídio, mesmo com a superlotação que se encontrava, existia uma sociedade que necessitava de um tratamento e de uma dignidade de pessoa humana, e não de uma segregação por parte da população e do Estado, porque além de tudo eles eram humanos, sendo imprescindível o apoio para suas recuperações, no entanto por viverem coletivamente fora do ambiente cívico-urbano, existiam leis, as quais eram regidas por códigos não escritos, baseadas apenas no respeito e na disciplina.

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