Mediterrâneos Invisíveis

Mediterrâneos Invisíveis: Os Muros Que Excluem Pobres E Aprisionam Ricos - Cristovam Buarque apresenta uma linha de pensamento humanista, com perspectiva internacionalista, na qual torna visível os fenômenos e desafios relacionados a vários fenômenos que perpassam o relacionamento entre os povos e afetam o equilíbrio de todas as sociedades, tais como as migrações, o terrorismo, a exclusão social, o progresso, seus limites e suas alternativas.


Em suas análises, as migrações são apresentadas como exemplo das limitações do poder político para enfrentar no mundo atual os problemas de caráter global. Para tanto, ele aponta que os políticos dos próximos anos precisam tornar-se líderes, não apenas de suas sociedades, mas líderes para e da humanidade.
Com esta perspectiva, leva-nos a refletir que o silêncio é o ápice do egoísmo e ignorar os problemas globais se mostra como a sentença de morte da humanidade, algo que nos coloca diante da realidade de, hoje, mais que outrora, termos de pesar sobre o fato de a colaboração ser o caminho, o campo e o instrumento por excelência da política, bem como a pauta para a salvação da humanidade.
No caso da imigração, os políticos caem na perplexidade de um tempo em que eles são eleitos por pessoas em busca de solução para problemas locais e imediatos. Nesse sentido, a intenção tem sido deter a imigração, mas desconsiderando que o problema não está em impedi-la, mas em fazê-la desnecessária. No caso da justificativa diante do quadro extremado, o terrorismo, a questão fica reduzida à ideia de barrar os terroristas, sem entender que o problema está em como parar a máquina social que os fabrica.
Cristovam aponta como solução aos desafios que apresenta a necessidade de estabelecer um Marco Ético Internacional, lançando mão da internacionalização de alguns dos patrimônios e problemas contemporâneos, como forma de permitir que a democracia nacional enfrente os problemas da globalização.
Ele apresenta uma visão global dos seres humanos como iguais em direitos e percebe os limites do modelo socioeconômico do consumismo, buscando incorporar os que precisam de abrigo, propondo, assim, um sistema que permita tornar desnecessária a emigração.
Ressalta ainda que é preciso mudar o propósito civilizatório, definir um modelo de bem-estar e felicidade com base na frugalidade, na austeridade e no convívio universal, adotar uma globalização socialmente inclusiva, no lugar da expansão econômica excludente.
Por essa razão, como aponta, o nosso desafio é construir pontes que atravessem as brechas do atraso e barcas que cruzem as brechas da desigualdade. É hora de pensar e agir no sentido de construir um novo conceito de progresso, baseado em um novo humanismo para que não ocorra afogamento político por falta de esperança.

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– Cristovam Buarque apresenta uma linha de pensamento humanista, com perspectiva internacionalista, na qual torna visível os fenômenos e desafios relacionados a vários fenômenos que perpassam o relacionamento entre os povos e afetam o equilíbrio de todas as sociedades, tais como as migrações, o terrorismo, a exclusão social, o progresso, seus limites e suas alternativas.
Em suas análises, as migrações são apresentadas como exemplo das limitações do poder político para enfrentar no mundo atual os problemas de caráter global. Para tanto, ele aponta que os políticos dos próximos anos precisam tornar-se líderes, não apenas de suas sociedades, mas líderes para e da humanidade.
Com esta perspectiva, leva-nos a refletir que o silêncio é o ápice do egoísmo e ignorar os problemas globais se mostra como a sentença de morte da humanidade, algo que nos coloca diante da realidade de, hoje, mais que outrora, termos de pesar sobre o fato de a colaboração ser o caminho, o campo e o instrumento por excelência da política, bem como a pauta para a salvação da humanidade.
No caso da imigração, os políticos caem na perplexidade de um tempo em que eles são eleitos por pessoas em busca de solução para problemas locais e imediatos. Nesse sentido, a intenção tem sido deter a imigração, mas desconsiderando que o problema não está em impedi-la, mas em fazê-la desnecessária. No caso da justificativa diante do quadro extremado, o terrorismo, a questão fica reduzida à ideia de barrar os terroristas, sem entender que o problema está em como parar a máquina social que os fabrica.
Cristovam aponta como solução aos desafios que apresenta a necessidade de estabelecer um Marco Ético Internacional, lançando mão da internacionalização de alguns dos patrimônios e problemas contemporâneos, como forma de permitir que a democracia nacional enfrente os problemas da globalização.
Ele apresenta uma visão global dos seres humanos como iguais em direitos e percebe os limites do modelo socioeconômico do consumismo, buscando incorporar os que precisam de abrigo, propondo, assim, um sistema que permita tornar desnecessária a emigração.
Ressalta ainda que é preciso mudar o propósito civilizatório, definir um modelo de bem-estar e felicidade com base na frugalidade, na austeridade e no convívio universal, adotar uma globalização socialmente inclusiva, no lugar da expansão econômica excludente.
Por essa razão, como aponta, o nosso desafio é construir pontes que atravessem as brechas do atraso e barcas que cruzem as brechas da desigualdade. É hora de pensar e agir no sentido de construir um novo conceito de progresso, baseado em um novo humanismo para que não ocorra afogamento político por falta de esperança.

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