
Hiyokéná Kipâe relata a história da dança masculina Terena, a partir do diálogo do avô com seu neto. Conta que a dança começou no mito contado pelos angos koexomone (pajés).
EXOKOATI
Epora koyuhopeti koyuhoti koeku ukeaku hiyokena Kipâe. Oposikoati kixoaku ipihea ra exoneti xoko kalivonohiko, vexoa xoko ra pitivoko koahati Dourados – ke, MS, xoko ipuxovoku kopenenoti ya Francisco Horta Barbosa, ako’oyeane axuina xanehiko koyuhoti emou tereno’e, motovati ako’oyea vevaka ra vemo’u, epora koyuhopeti vemouke yutoxopa uti, motovati vexokea kalivonona uti uhe’ekeaku ra kixoku vitukeovo ya vemouke.
A Reserva indígena de Dourados fica no cone sul de Mato Grosso do Sul, em território Kaiowá; foi criada pelo SPI em 1917, com 3.600 hectares, aproximadamente. Por volta de 1920, as políticas de governo incentivaram o recolhimento de famílias terena na reserva e também provenientes da dispersão provocada pela usurpação de suas terras originais. Atualmente, a reserva conta com uma população de, aproximadamente, 15 mil pessoas.
Na comunidade terena, restam poucas pessoas falantes da sua língua étnica. São 7 escolas polos com um contingente de cerca de 250 professores indígenas, além dos não indígenas. Há uma grande preocupação dos 170 professores participantes da Ação Saberes Indígenas na Escola (ASIE/MEC) com a revitalização das línguas indígenas como elemento cultural fundamental para o fortalecimento da identidade dos povos indígenas.

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