Um Apelo À Consciência

Martin Luther King foi a voz do século. Nenhuma outra voz delineou tão claramente as questões morais da segunda metade do século XX, e nenhuma outra visão inspirou tão profundamente as pessoas – da América do Sul à África ocidental, do Muro de Berlim à Muralha da China.

O sonho de Martin Luther King sobre as possibilidades morais da América expressou uma esperança universal na humanidade, profundamente enraizada nos profetas hebreus, nos ensinamentos de Jesus de Nazaré e nas ações não-violentas da Índia de Mahatma Gandhi.
A voz de Martin foi mais que a expressão de ideais intelectuais e de uma visão espiritual. Foi um apelo à ação, que ele pessoalmente dirigiu desde os primeiros dias do boicote aos ônibus de Montgomery em 1955 até o seu assassinato em Memphis em 1968.
Martin falava com a paixão e a poesia dos profetas ancestrais, ao proclamar a fé de que a justiça pode e irá prevalecer. Ele via a liderança como um processo capaz de relacionar o compromisso cotidiano dos homens às eternas verdades da criação. Como declarou no funeral de três das quatro meninas mortas no atentado a bomba à igreja batista da rua 16, em Birmingham, para ele:
A morte não é o ponto final da grandiosa sentença da vida, mas uma vírgula que a pontua diante de um significado mais sublime. A morte não é um beco sem saída que leva a humanidade a um estado de total anulação, mas uma porta aberta para a vida eterna. Permitam que essa fé audaciosa, que essa invencível suposição, lhes fortaleça nesses dias de provação.
Antes de tudo, Martin era um homem de fé, um pregador do Evangelho de Deus, que acreditava não só na ressurreição do corpo espiritual, mas também na difusão social dos ideais em nome dos quais vivia e pregava.
A vida de Martin foi um esforço para brotar sobre a nossa complexa existência social e política o poder espiritual da “realidade última”, segundo a expressão de Paul Tillich. Para todos aqueles que foram tocados pela poderosa e emocionada cadência de sua oratória, aquela era a própria palavra de Deus manifestando-se na vida desse jovem, humilde e obediente servo. A oratória de Luther King buscava forjar um novo estado de justiça e misericórdia, por meio do poder da verdade e da não-violência – verdade que buscava unir homens e mulheres, reconhecidos como irmãos e irmãs. A verdade do amor e da misericórdia que acreditava que os conflitos do mundo se reconciliariam sem violência no poder do espírito humano.

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A voz de Martin foi mais que a expressão de ideais intelectuais e de uma visão espiritual. Foi um apelo à ação, que ele pessoalmente dirigiu desde os primeiros dias do boicote aos ônibus de Montgomery em 1955 até o seu assassinato em Memphis em 1968.
Martin falava com a paixão e a poesia dos profetas ancestrais, ao proclamar a fé de que a justiça pode e irá prevalecer. Ele via a liderança como um processo capaz de relacionar o compromisso cotidiano dos homens às eternas verdades da criação. Como declarou no funeral de três das quatro meninas mortas no atentado a bomba à igreja batista da rua 16, em Birmingham, para ele:
A morte não é o ponto final da grandiosa sentença da vida, mas uma vírgula que a pontua diante de um significado mais sublime. A morte não é um beco sem saída que leva a humanidade a um estado de total anulação, mas uma porta aberta para a vida eterna. Permitam que essa fé audaciosa, que essa invencível suposição, lhes fortaleça nesses dias de provação.
Antes de tudo, Martin era um homem de fé, um pregador do Evangelho de Deus, que acreditava não só na ressurreição do corpo espiritual, mas também na difusão social dos ideais em nome dos quais vivia e pregava.
A vida de Martin foi um esforço para brotar sobre a nossa complexa existência social e política o poder espiritual da “realidade última”, segundo a expressão de Paul Tillich. Para todos aqueles que foram tocados pela poderosa e emocionada cadência de sua oratória, aquela era a própria palavra de Deus manifestando-se na vida desse jovem, humilde e obediente servo. A oratória de Luther King buscava forjar um novo estado de justiça e misericórdia, por meio do poder da verdade e da não-violência – verdade que buscava unir homens e mulheres, reconhecidos como irmãos e irmãs. A verdade do amor e da misericórdia que acreditava que os conflitos do mundo se reconciliariam sem violência no poder do espírito humano.

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