Identidade Nacional E Escrita Da História No Rio Grande Do Sul Nos Anos 20-40

Identidade Nacional E Escrita Da História No Rio Grande Do Sul Nos Anos 20-40 examina o pensamento de Emílio de Souza Docca.

Pensar a escrita da história é sempre uma tarefa que implica desafios. Trata-se de uma atividade que consubstancia as pressões que a linguagem e que a experiência exercem no ato de escrever sobre o passado.

Elaborar um trabalho que toma como objeto de estudo a historiografia é situar a experiência comunicável do passado no nível do falar acerca do falar, ainda que diversas experiências de mundo possam apresentar-se no ato de escrever sobre a escrita da história: experiências do passado e do presente que não somente nos afetam, como também aquelas que afetam o presente do autor ou dos autores que estudamos no passado.

A partir de uma perspectiva englobada na história intelectual, examinamos, neste livro, o pensamento de Emílio de Souza Docca, um intelectual não tão consagrado quanto outros de seu tempo, mas que deixou um conjunto de obras em que predominaram as investigações em torno daquilo que se definia como história nacional.

Sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), ele foi um intelectual comprometido com as grandes questões de seu tempo, tais como a busca constante de uma identidade que refletisse o caráter nacional do Brasil e os modos de salvaguardar a memória nacional.

Suas reflexões em torno dessa questão o levaram a postular não somente a escrita de uma identidade nacional, como também uma perspectiva de investigação na qual o método perseguido tinha de ser simétrico e idêntico a si mesmo.

Como corolário temporal dessa escrita, o tempo de sua narrativa tinha de ser, por sua vez, o mesmo permanentemente. Havendo essa simetria triádica da identidade nacional, do método para melhor apreendê-la e de um tempo homogêneo de sua escrita, a autoria, a obra e o sujeito enquanto unidade estável seriam fatos consumados ontológica e epistemologicamente.

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Identidade Nacional E Escrita Da História No Rio Grande Do Sul Nos Anos 20-40 examina o pensamento de Emílio de Souza Docca.

Pensar a escrita da história é sempre uma tarefa que implica desafios. Trata-se de uma atividade que consubstancia as pressões que a linguagem e que a experiência exercem no ato de escrever sobre o passado.

Elaborar um trabalho que toma como objeto de estudo a historiografia é situar a experiência comunicável do passado no nível do falar acerca do falar, ainda que diversas experiências de mundo possam apresentar-se no ato de escrever sobre a escrita da história: experiências do passado e do presente que não somente nos afetam, como também aquelas que afetam o presente do autor ou dos autores que estudamos no passado.

A partir de uma perspectiva englobada na história intelectual, examinamos, neste livro, o pensamento de Emílio de Souza Docca, um intelectual não tão consagrado quanto outros de seu tempo, mas que deixou um conjunto de obras em que predominaram as investigações em torno daquilo que se definia como história nacional.

Sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), ele foi um intelectual comprometido com as grandes questões de seu tempo, tais como a busca constante de uma identidade que refletisse o caráter nacional do Brasil e os modos de salvaguardar a memória nacional.

Suas reflexões em torno dessa questão o levaram a postular não somente a escrita de uma identidade nacional, como também uma perspectiva de investigação na qual o método perseguido tinha de ser simétrico e idêntico a si mesmo.

Como corolário temporal dessa escrita, o tempo de sua narrativa tinha de ser, por sua vez, o mesmo permanentemente. Havendo essa simetria triádica da identidade nacional, do método para melhor apreendê-la e de um tempo homogêneo de sua escrita, a autoria, a obra e o sujeito enquanto unidade estável seriam fatos consumados ontológica e epistemologicamente.

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