Uma Cidade Do Sertão Em Meio À Ditadura E À Redemocratização

A obra Uma Cidade Do Sertão Em Meio À Ditadura E À Redemocratização traz uma importante leitura de um período histórico carente de estudos.

A obra Uma Cidade Do Sertão Em Meio À Ditadura E À Redemocratização: Poder E Sociedade – Vitória Da Conquista (1962-1992) traz uma importante leitura de um período histórico carente de estudos, seja pela sua proximidade temporal, seja pelas dificuldades do pesquisador em lidar com sua própria história.

O estudo venceu esses desafios e muitos outros, a exemplo da pesquisa histórica realizada em diversas instituições e trazidas ao público leitor por meio deste trabalho. A partir do trato minucioso das fontes, em suas diversas tipologias, o autor foi pavimentando seu caminho para discutir questões fundamentais para a compreensão da política conquistense no tempo estabelecido e que contribuem para lançar olhares sobre as configurações políticas dos dias de hoje.

Utilizando-se de um arcabouço teórico apropriado para os novos estudos de História Política, Belarmino Souza trouxe para as páginas da história fatos e personagens que contribuíram para a conformação de uma obra que prima pela sua dialética e nos permite ir além das linhas escritas no livro.

Ao reconstruir a trajetória dos políticos, suas teias e tramas, ao longo do século XX, o autor nos brinda com os caminhos da política e dos partidos políticos na Bahia e, especialmente, no Sertão da Ressaca, com suas principais personagens e articulações realizadas para manutenção dos grupos políticos nas diversas instâncias de poder. Preocupados com as questões locais e regionais, os políticos conquistenses olhavam para além da serra do Periperi, interessados em que estavam pelos rumos da política nacional.

As rivalidades entre “peduros” e “meletes”, iniciadas no século XX, trouxeram, ainda, aquelas trazidas de Salvador pelos seabristas deraldistas e registas. No caudal da Revolução de 30, a chegada de Juracy Magalhães contribuiu para o acirramento partidário, reforçado pelo golpe, denominado de “empresarial-militar” de 1964, quando os conservadores locais assumiram a municipalidade até inícios da década de 1970.

A cidade passou pelo processo para implantação do autoritarismo, e as perseguições se fizeram presentes com o fechamento de jornais e perseguição de lideranças políticas de esquerda – as facetas assumidas pelos políticos e pela política em Vitória da Conquista e as motivações para o recebimento do título de “Bastilha do Sertão”.

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A obra Uma Cidade Do Sertão Em Meio À Ditadura E À Redemocratização traz uma importante leitura de um período histórico carente de estudos.

A obra Uma Cidade Do Sertão Em Meio À Ditadura E À Redemocratização: Poder E Sociedade – Vitória Da Conquista (1962-1992) traz uma importante leitura de um período histórico carente de estudos, seja pela sua proximidade temporal, seja pelas dificuldades do pesquisador em lidar com sua própria história.

O estudo venceu esses desafios e muitos outros, a exemplo da pesquisa histórica realizada em diversas instituições e trazidas ao público leitor por meio deste trabalho. A partir do trato minucioso das fontes, em suas diversas tipologias, o autor foi pavimentando seu caminho para discutir questões fundamentais para a compreensão da política conquistense no tempo estabelecido e que contribuem para lançar olhares sobre as configurações políticas dos dias de hoje.

Utilizando-se de um arcabouço teórico apropriado para os novos estudos de História Política, Belarmino Souza trouxe para as páginas da história fatos e personagens que contribuíram para a conformação de uma obra que prima pela sua dialética e nos permite ir além das linhas escritas no livro.

Ao reconstruir a trajetória dos políticos, suas teias e tramas, ao longo do século XX, o autor nos brinda com os caminhos da política e dos partidos políticos na Bahia e, especialmente, no Sertão da Ressaca, com suas principais personagens e articulações realizadas para manutenção dos grupos políticos nas diversas instâncias de poder. Preocupados com as questões locais e regionais, os políticos conquistenses olhavam para além da serra do Periperi, interessados em que estavam pelos rumos da política nacional.

As rivalidades entre “peduros” e “meletes”, iniciadas no século XX, trouxeram, ainda, aquelas trazidas de Salvador pelos seabristas deraldistas e registas. No caudal da Revolução de 30, a chegada de Juracy Magalhães contribuiu para o acirramento partidário, reforçado pelo golpe, denominado de “empresarial-militar” de 1964, quando os conservadores locais assumiram a municipalidade até inícios da década de 1970.

A cidade passou pelo processo para implantação do autoritarismo, e as perseguições se fizeram presentes com o fechamento de jornais e perseguição de lideranças políticas de esquerda – as facetas assumidas pelos políticos e pela política em Vitória da Conquista e as motivações para o recebimento do título de “Bastilha do Sertão”.

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