O livro Bioescritas-Biopoéticas: Pensamento Em Trânsito Vol. II é resultado do VIII Seminário Internacional dos Grupos de Pesquisa Bioescritas e Biopoéticas, evento que ocupou a Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO, Duque de Caxias-RJ) numa manhã de terça-feira, em 31 de outubro de 2017.
Este evento se constituiu num desdobramento de outro realizado em abril do mesmo ano na Universidade de Zurique e cujos resultados aparecem no livro Bioescritas-Biopoéticas: Pensamento Em Trânsito Vol. II.
Buscamos reestabelecer com alguma exatidão textos que colocam em justaposição artistas e personagens como Hélio Oiticica, Hilda Hilst, Stela do Patrocínio, Carol Dall Farras, Rodrigo de Souza Leão, Arnaldo Antunes, Marcel Duchamp, Emma Bovary, Ana Cristina Cesar, Iracema, Zelda Fitzgerald, Helena e Virginia Woolf.
Os textos reunidos, assinados por alunos de pós-graduação, estão interessados em perceber as diversas redes de plurissignificações que conjugam a literatura e as outras artes contemporâneas.
Se a multiplicidade de perspectivas é sintoma e signo do trânsito do pensamento na contemporaneidade, é preciso refazer o caminho em que a convivência com o contraditório seja veneno e remédio dos sentidos da reflexão sobre arte e vida.
Assim, a partir de mecanismos de atribuição de valor e princípios estabelecidos pelo arbítrio crítico, derivam-se novos modelos e múltiplas significações identitárias, literárias e sobre obra de arte.
Nas palavras da professora e líder do Grupo de Pesquisa Ana Chiara, tais estudos devem sempre estar “comprometidos com a reflexão sobre questões que abarcam as condições de sobrevivência da subjetividade num cenário cada vez mais efêmero e mutável, no qual a precarização ideológica e as demandas por novas vias de participação e representatividade são cada vez mais urgentes”.
Bioescritas-Biopoéticas: Pensamento Em Trânsito Vol. II reúne investigações de áreas temáticas e conceituais tão diversas quanto interdependentes, tais como autobiografia e processos orgânicos, política e sensações, possibilidades do eu para além da literatura e a multiplicidade nas vozes femininas, refletindo e refratando as inquietações do sujeito intelectual biocrítico hoje.
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