Cruéis Paisagens

São temas de Cruéis Paisagens a ficção brasileira contemporânea e experiência urbana, a poesia depois da modernidade e obras de diversos autores.

Nos ensaios deste livro, Ângela Dias enfrenta o grande desafio que é ler o contemporâneo, tratando da correlação imagem/texto, tanto em termos da produção literária de imagens poéticas, quanto da legibilidade de imagens propriamente ditas e/ou de sua potencialidade verbal.

Cada texto literário discutido pela autora é visto como uma paisagem capaz de figurar mundos de formas e ritmos e de sugerir uma historicidade plantada em corpos e valores. O perfil variado das obras, segundo ela, "sugere a indeterminação e a mistura entre gêneros, muito comum na literatura contemporânea, em que o amplo espectro entre a prosa e a poesia cada vez mais se torna pródigo em matizes".

São temas de "Cruéis paisagens" a ficção brasileira contemporânea e experiência urbana, a poesia depois da modernidade e obras de André Sant'Anna, Nelson Rodrigues, Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Fonseca, Sérgio Sant'Anna e Valêncio Xavier.

Cada texto literário aqui discutido é visto como uma paisagem capaz de figurar mundos de formas e ritmos e de sugerir uma historicidade plantada em corpos e valores. O perfil variado das obras sugere a indeterminação e a mistura entre gêneros, muito atuante na literatura contemporânea, em que o amplo espectro entre a prosa e a poesia cada vez mais se torna pródigo em matizes.

Assim, entre vários feitios e faturas transitam as obras aqui interpretadas: no intercâmbio entre romance, conto, memória, crônica ficcional, esboço crítico ou disposição poética. Em meio a essa indefinição, posso situar como texto limítrofe, espécie de emblema, o livro de Valêncio Xavier, interpretado a partir de sua primeira parte, Minha mãe morrendo e o menino mentido.

A apropriação de materiais diversificados e triviais do mundo da cultura de massa – publicidade, notícias e matérias jornalísticas, gravuras e ilustrações – dá aos livros-objetos desse artista politécnico o aspecto meio kitsch e pitoresco dos almanaques antigos. Por outro lado, a bricolagem deste material, compondo o que já denominei de “estética de almanaque”, constitui o suporte híbrido e antiquado de enredos mórbidos e violentos, desenvolvidos sob o estigma da morte.

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São temas de Cruéis Paisagens a ficção brasileira contemporânea e experiência urbana, a poesia depois da modernidade e obras de diversos autores.

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Cada texto literário discutido pela autora é visto como uma paisagem capaz de figurar mundos de formas e ritmos e de sugerir uma historicidade plantada em corpos e valores. O perfil variado das obras, segundo ela, “sugere a indeterminação e a mistura entre gêneros, muito comum na literatura contemporânea, em que o amplo espectro entre a prosa e a poesia cada vez mais se torna pródigo em matizes”.

São temas de “Cruéis paisagens” a ficção brasileira contemporânea e experiência urbana, a poesia depois da modernidade e obras de André Sant’Anna, Nelson Rodrigues, Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Fonseca, Sérgio Sant’Anna e Valêncio Xavier.

Cada texto literário aqui discutido é visto como uma paisagem capaz de figurar mundos de formas e ritmos e de sugerir uma historicidade plantada em corpos e valores. O perfil variado das obras sugere a indeterminação e a mistura entre gêneros, muito atuante na literatura contemporânea, em que o amplo espectro entre a prosa e a poesia cada vez mais se torna pródigo em matizes.

Assim, entre vários feitios e faturas transitam as obras aqui interpretadas: no intercâmbio entre romance, conto, memória, crônica ficcional, esboço crítico ou disposição poética. Em meio a essa indefinição, posso situar como texto limítrofe, espécie de emblema, o livro de Valêncio Xavier, interpretado a partir de sua primeira parte, Minha mãe morrendo e o menino mentido.

A apropriação de materiais diversificados e triviais do mundo da cultura de massa – publicidade, notícias e matérias jornalísticas, gravuras e ilustrações – dá aos livros-objetos desse artista politécnico o aspecto meio kitsch e pitoresco dos almanaques antigos. Por outro lado, a bricolagem deste material, compondo o que já denominei de “estética de almanaque”, constitui o suporte híbrido e antiquado de enredos mórbidos e violentos, desenvolvidos sob o estigma da morte.

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