Estética E Crítica Literária

Estética E Crítica Literária alcança dois grandes objetivos: lança um olhar sobre as questões teóricas centrais do jovem e do velho Lukács sobre a estética, e ainda, revela em alguns dos seus artigos a validade e a grandeza desse cabedal teórico na crítica literária.
O conhecimento da estética de Lukács, e o diálogo com algumas obras e reflexões de Marx ao redor dessa mesma temática, demonstra o quanto o materialismo histórico e dialético é uma base teórica e metodológica fundamental para se compreender a arte em suas mais variadas formas e conteúdos.


Os artigos aqui expostos demonstram a qualidade, a extensão e o interesse que a estética de Lukács desperta entre um campo importante da intelectualidade. E como nos lembra Lukács, ‘a arte é um manual para a vida’, pois sempre colocará em contradição e confronto a estrutura pessoal daquele que a recepciona com os conflitos do mundo, num nível tão íntimo que nenhuma outra forma de reflexo pode desempenhar.
Sendo assim, resta-nos convidá-los a conhecer tal obra, e quem sabe estimular novos e outros pesquisadores para o estudo da arte e da literatura numa perspectiva marxista.

Os estudos estéticos de Lukács (1967; 1978a) apontam a particularidade como a categoria central da estética, visto que ela é capaz de clarear a natureza específica da arte e a maneira pela qual o reflexo estético se relaciona com o reflexo imanente da realidade. O esteta justifica seus apontamentos indicando que esta categoria permite a captação e a reprodução do aqui e agora pela obra de arte.
É exatamente sobre os principais contornos que tal categoria ganha nas investigações estéticas do filósofo húngaro que a presente comunicação se consubstancia. Isto é, pretende-se expor, mesmo que em seus traços mais gerais, as determinações genéricas da particularidade e sua relação com as mediações do desenvolvimento histórico da humanidade, recortando o exemplo do reflexo artístico.
Para alicerçar o desenvolvimento deste artigo nos debruçamos, principalmente, sobre as elaborações de Lukács (1978a) contidas na Introdução à uma estética marxista, e no capítulo 12 La categoria de la particularidad da edição espanhola da Estética, publicada em 1967 pelas edições Grijalbo. Para ampliar a nossa base teórica, ancoramo-nos em outros textos de Lukács (1967; 1978b; 2012), bem como em alguns de seus interpretes.

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Os estudos estéticos de Lukács (1967; 1978a) apontam a particularidade como a categoria central da estética, visto que ela é capaz de clarear a natureza específica da arte e a maneira pela qual o reflexo estético se relaciona com o reflexo imanente da realidade. O esteta justifica seus apontamentos indicando que esta categoria permite a captação e a reprodução do aqui e agora pela obra de arte.
É exatamente sobre os principais contornos que tal categoria ganha nas investigações estéticas do filósofo húngaro que a presente comunicação se consubstancia. Isto é, pretende-se expor, mesmo que em seus traços mais gerais, as determinações genéricas da particularidade e sua relação com as mediações do desenvolvimento histórico da humanidade, recortando o exemplo do reflexo artístico.
Para alicerçar o desenvolvimento deste artigo nos debruçamos, principalmente, sobre as elaborações de Lukács (1978a) contidas na Introdução à uma estética marxista, e no capítulo 12 La categoria de la particularidad da edição espanhola da Estética, publicada em 1967 pelas edições Grijalbo. Para ampliar a nossa base teórica, ancoramo-nos em outros textos de Lukács (1967; 1978b; 2012), bem como em alguns de seus interpretes.

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