Para Além Da Placa

Para Além Da Placa foca as associações e coletivos em suas mais diversas formas de resistência negra, seguindo a tradição africana e valorizar o coletivo.

O livro Para Além Da Placa: Outras Histórias Da Negritude Em Curitiba, dá sequência ao livro Os Nomes Da Placa: A História E As Histórias Do Monumento À Colônia Afro-brasileira de Curitiba.

Ambas constituem obras extremamente inovadoras. Inovam ao assumir posicionamento crítico e colocar em evidência histórias de pessoas e instituições que integram um grupo racial e socialmente marginalizado pela lógica racista. Lógica que insiste em naturalizar a branquidade como norma.

A partir da placa de bronze, instalada no centro de Curitiba em comemoração ao Centenário da Abolição (contendo 68 nomes da comunidade negra curitibana), iniciou-se uma pesquisa para desvendar as histórias por trás destes nomes.

A pesquisa resultou em 2 livros: o primeiro, desvelou quem são as pessoas ali homenageadas, apresentando uma breve biografia de cada uma delas; o segundo traz, agora, o foco para as associações e coletivos em suas mais diversas formas de resistência negra. Neste sentido, o presente livro, segue uma importante tradição africana: a valorização do coletivo.

Ao tratar do movimento social de negras e negros no Paraná, através das histórias de suas instituições e formas de resistência, visibiliza a importância dos coletivos, dos grupos, das associações.

Os textos que compõem o livro, construídos a partir de fontes variadas – experiências pessoais, relatos de experiências, fotografias, cartazes, atas de eventos, etc., - explicitam como o ativismo e a pesquisa acadêmica podem ser complementares e em muitos casos o/a pesquisador/a e o/a ativista são a mesma pessoa.

Assim, em alguns momentos o/a pesquisador/a subsidia a militância, em outros o/a militante fornece informações preciosas para o/a pesquisador/a. O movimento social de negras e negros foi, muitas vezes, responsável pela formação de inúmeros/as intelectuais que hoje atuam em universidades públicas, em várias regiões do país.

O livro cumpre sua função de forma magistral. Resgata existências e experiências de pessoas e de coletivos negros. Permite que essas vozes cheguem a lugares variados, desafiando a lógica do apagamento que incide sobre a população negra curitibana.

Vozes antes abafadas, enfim podem ecoar através do trabalho cuidadoso de diversas/os pesquisadoras e pesquisadores, brancas/os e negras/os. De uma simples placa emergiu uma diversidade de corpos e ideias. Emergiu histórias de ousadia e de luta.

A pequena placa de bronze, tomou forma de livro. No livro, ecoam vozes múltiplas e contra hegemônicas. Vozes que a truculência colonialista tentou e continua tentando calar.

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Para Além Da Placa foca as associações e coletivos em suas mais diversas formas de resistência negra, seguindo a tradição africana e valorizar o coletivo.

O livro Para Além Da Placa: Outras Histórias Da Negritude Em Curitiba, dá sequência ao livro Os Nomes Da Placa: A História E As Histórias Do Monumento À Colônia Afro-brasileira de Curitiba.

Ambas constituem obras extremamente inovadoras. Inovam ao assumir posicionamento crítico e colocar em evidência histórias de pessoas e instituições que integram um grupo racial e socialmente marginalizado pela lógica racista. Lógica que insiste em naturalizar a branquidade como norma.

A partir da placa de bronze, instalada no centro de Curitiba em comemoração ao Centenário da Abolição (contendo 68 nomes da comunidade negra curitibana), iniciou-se uma pesquisa para desvendar as histórias por trás destes nomes.

A pesquisa resultou em 2 livros: o primeiro, desvelou quem são as pessoas ali homenageadas, apresentando uma breve biografia de cada uma delas; o segundo traz, agora, o foco para as associações e coletivos em suas mais diversas formas de resistência negra. Neste sentido, o presente livro, segue uma importante tradição africana: a valorização do coletivo.

Ao tratar do movimento social de negras e negros no Paraná, através das histórias de suas instituições e formas de resistência, visibiliza a importância dos coletivos, dos grupos, das associações.

Os textos que compõem o livro, construídos a partir de fontes variadas – experiências pessoais, relatos de experiências, fotografias, cartazes, atas de eventos, etc., – explicitam como o ativismo e a pesquisa acadêmica podem ser complementares e em muitos casos o/a pesquisador/a e o/a ativista são a mesma pessoa.

Assim, em alguns momentos o/a pesquisador/a subsidia a militância, em outros o/a militante fornece informações preciosas para o/a pesquisador/a. O movimento social de negras e negros foi, muitas vezes, responsável pela formação de inúmeros/as intelectuais que hoje atuam em universidades públicas, em várias regiões do país.

O livro cumpre sua função de forma magistral. Resgata existências e experiências de pessoas e de coletivos negros. Permite que essas vozes cheguem a lugares variados, desafiando a lógica do apagamento que incide sobre a população negra curitibana.

Vozes antes abafadas, enfim podem ecoar através do trabalho cuidadoso de diversas/os pesquisadoras e pesquisadores, brancas/os e negras/os. De uma simples placa emergiu uma diversidade de corpos e ideias. Emergiu histórias de ousadia e de luta.

A pequena placa de bronze, tomou forma de livro. No livro, ecoam vozes múltiplas e contra hegemônicas. Vozes que a truculência colonialista tentou e continua tentando calar.

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