
Filmes (Ir)Refletidos
- Cinema, Comunicação, Filosofia
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Ana Catarina Pereira & Luís Nogueira (Orgs.) - Filmes (Ir)Refletidos
A obra que aqui iniciamos resulta de um desafio. Em Maio de 2017, no âmbito da disciplina de Filosofia do Cinema – lecionada ao Mestrado em Cinema, na Universidade da Beira Interior – diversos/as pesquisadores/as do LabCom.IFP foram convidados a participar nas primeiras jornadas dedicadas ao tema, organizadas na instituição, repetindo-se o mote no ano seguinte.
Para o evento científico, contámos com o apoio do Grupo de Trabalho de Estudos Fílmicos da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação – SOPCOM, o que nos permitiu cumprir dois desígnios: por um lado, ligar o GT a unidades de investigação que desenvolvem reconhecido trabalho nesta área de estudos; por outro, dinamizar a cooperação interdisciplinar no interior da Unidade de Investigação e Desenvolvimento LabCom.IFP.
Os investigadores António Júlio Rebelo e José Manuel Barrisco Martins, do Instituto de Filosofia Prática, da Universidade de Évora, participaram também das jornadas e presente publicação.
Numa época em que, por motivos distintos e em graus desiguais, o cinema e a filosofia parecem viver tempos de mudança, de perigo ou de crise, conforme o ângulo ou a generosidade com que se olham as suas existências, o desafio lançado foi, ao mesmo tempo, metodologicamente simples e, esperamos, didaticamente profícuo: cada participante destas jornadas escolheria um ou o filme no qual, em seu entender, os dois campos – o cinematográfico e o filosófico – se cruzam com maior intensidade.
No final, pretendia-se um sucinto mas sintomático guia que, em última instância, deveria funcionar mais como um conjunto de vias abertas do que de escolhas fechadas para refletir sobre a temática.
Usamos propositadamente o termo “refletir”, pois o cinema refletido na filosofia ou a filosofia refletida no cinema constituem dois vetores de igual potencialidade e promessa, com inevitáveis tensões e aporias.
Nesse sentido, o mote foi precisamente o exercício do livre-pensamento enquanto necessidade ou prazer, desígnio ou jogo, em toda a sua abertura ou premência; no fim de contas, trata-se de assumir a filosofia como metodologia alternativa (ou mesmo privilegiada) da teoria cinematográfica e base da análise e da crítica fílmicas.
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