Geografia E Anarquismo

Geografia E Anarquismo procura discutir as principais contribuições para a ciência do pensador russo Kropotkin, principalmente sua teoria do apoio mútuo.

Alguns geógrafos, embora com uma carreira brilhante e de grande reconhecimento, ao morrerem tiveram certo silêncio sobre a sua representatividade perante a academia científica.

Isso se aplica, pelo menos, aos geógrafos anarquistas, se podemos assim chamar dois eminentes cientistas que conquistaram enorme sucesso enquanto vivos, mas que hoje têm pouquíssimo reconhecimento, sendo, às vezes, citados esparsamente nos cursos de história do pensamento geográfico.

Um deles, Élisée Reclus, um dos principais expoentes daquilo que se chamou de Geografia Social, embora acessasse o cargo de professor apenas no final de sua vida, aparece em alguns periódicos de Geografia contemporânea quase sempre atrelado ao seu envolvimento com as ideias ácratas.

Com importância tão grande para as ciências humanas e naturais quanto para seu companheiro de ideias, é estranha a tênue receptividade de Piotr Kropotkin no Brasil, tendo seus escritos pouca ressonância nos cursos de graduação em Geografia.

Geografia E Anarquismo procura discutir as principais contribuições para a ciência do pensador russo Piotr Kropotkin, um dos principais intelectuais do anarquismo no fim do século XIX e início do século XX.

Embora respeitado no século XIX, ainda são escassos os debates sobre a obra de Kropotkin, principalmente sobre sua teoria do apoio mútuo e a influência que ela teria na organização dos seres vivos (incluindo os seres humanos).

Relacionando suas pesquisas empíricas na Sibéria com a questão darwinista da “sobrevivência do mais capaz”, Kropotkin percebe que, ao contrário do que afirmavam alguns evolucionistas, naquela região predominava uma “estranha” sociabilidade, na qual se destacava a solidariedade entre indivíduos de uma mesma espécie, que desse modo conseguiam levar vantagem sobre seus “inimigos” naturais.

Compreender a teoria do apoio mútuo e suas implicações no debate científico do século XIX permite-nos também perceber de que forma Kropotkin contribuiu para a constituição teórica de uma Geografia mais humanista, solidária e crítica.

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Geografia E Anarquismo procura discutir as principais contribuições para a ciência do pensador russo Kropotkin, principalmente sua teoria do apoio mútuo.

Alguns geógrafos, embora com uma carreira brilhante e de grande reconhecimento, ao morrerem tiveram certo silêncio sobre a sua representatividade perante a academia científica.

Isso se aplica, pelo menos, aos geógrafos anarquistas, se podemos assim chamar dois eminentes cientistas que conquistaram enorme sucesso enquanto vivos, mas que hoje têm pouquíssimo reconhecimento, sendo, às vezes, citados esparsamente nos cursos de história do pensamento geográfico.

Um deles, Élisée Reclus, um dos principais expoentes daquilo que se chamou de Geografia Social, embora acessasse o cargo de professor apenas no final de sua vida, aparece em alguns periódicos de Geografia contemporânea quase sempre atrelado ao seu envolvimento com as ideias ácratas.

Com importância tão grande para as ciências humanas e naturais quanto para seu companheiro de ideias, é estranha a tênue receptividade de Piotr Kropotkin no Brasil, tendo seus escritos pouca ressonância nos cursos de graduação em Geografia.

Geografia E Anarquismo procura discutir as principais contribuições para a ciência do pensador russo Piotr Kropotkin, um dos principais intelectuais do anarquismo no fim do século XIX e início do século XX.

Embora respeitado no século XIX, ainda são escassos os debates sobre a obra de Kropotkin, principalmente sobre sua teoria do apoio mútuo e a influência que ela teria na organização dos seres vivos (incluindo os seres humanos).

Relacionando suas pesquisas empíricas na Sibéria com a questão darwinista da “sobrevivência do mais capaz”, Kropotkin percebe que, ao contrário do que afirmavam alguns evolucionistas, naquela região predominava uma “estranha” sociabilidade, na qual se destacava a solidariedade entre indivíduos de uma mesma espécie, que desse modo conseguiam levar vantagem sobre seus “inimigos” naturais.

Compreender a teoria do apoio mútuo e suas implicações no debate científico do século XIX permite-nos também perceber de que forma Kropotkin contribuiu para a constituição teórica de uma Geografia mais humanista, solidária e crítica.

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