Imagens-Textos

Os ensaios de Imagens-Textos: Ensaios Sobre Cinema E Psicanálise nos embalam entre cenas e palavras, roteiros e conceitos.

Os ensaios de Imagens-Textos: Ensaios Sobre Cinema E Psicanálise nos embalam entre cenas e palavras, roteiros e conceitos. Eles não visam dissecar filmes ou interpretá-los pela psicanálise, mas sim atravessá-los com questões diversas e oriundas de variados campos do pensamento, neles permanecendo algum tempo – o tempo estendido da memória –, demorando-se no rastro movente que um filme pode deixar atrás de si.

Cada texto aqui presente constrói, dos espectros compartilhados que são os grandes filmes, alguma moradia provisória. Nela entramos guiados por mãos suaves – as do autor, sem dúvida – que logo se entrelaçam a muitas outras: do diretor, do roteirista, dos atores e de tantos outros que dão forma à única arte que se define de saída por uma certa coletividade.

E percebemos que aquilo que adentramos é, na verdade, uma fina teia tramada entre os convidados dos ciclos de debates realizados pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Psicanálise e Cinema (NUPPCINE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e homens de cinema como Chaplin e Pabst, Hitchcock, Tarkovski, Saura, Bergman, Pasolini e Almodóvar, entre outros diretores, atores, roteiristas.

Nessa rede caímos – ou nos balançamos – seduzidos pelas palavras que refazem imagens e retomam cada filme em uma espécie de remake sobre a tela mutante da memória – e do pensamento.

Mas falar sobre (ou com) filmes não visa apenas cooptar os leitores de modo vívido e agradável. Acho que se pode tratar, mais fundamentalmente, de um dispositivo capaz de levar a reflexão e a teoria a reencontrar a intensidade do sonho ou do devaneio. “Quando teremos filósofos dormentes?”, perguntava André Breton, que sonhava conciliar o rigor do pensamento com a força do desejo.

Em Imagens-Textos: Ensaios Sobre Cinema E Psicanálise, temos pensadores que dormem, em um certo sentido: eles recusam a mera posição de espectadores – ou de cinéfilos – para se pôr a sonhar filmes, ou seja, a submeter-se (e submetê-los) a algo comparável ao que Freud denomina trabalho do sonho. Em vez de se deixar fascinar – mudos – pela hipnose cinematográfica, eles se propõem a remontar a própria experiência fílmica, mesclando-a de forma variada a reflexões sobre o próprio cinema, a sexualidade, a infância e a adolescência e – não por acaso – o sonho.

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Cada texto aqui presente constrói, dos espectros compartilhados que são os grandes filmes, alguma moradia provisória. Nela entramos guiados por mãos suaves – as do autor, sem dúvida – que logo se entrelaçam a muitas outras: do diretor, do roteirista, dos atores e de tantos outros que dão forma à única arte que se define de saída por uma certa coletividade.

E percebemos que aquilo que adentramos é, na verdade, uma fina teia tramada entre os convidados dos ciclos de debates realizados pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Psicanálise e Cinema (NUPPCINE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e homens de cinema como Chaplin e Pabst, Hitchcock, Tarkovski, Saura, Bergman, Pasolini e Almodóvar, entre outros diretores, atores, roteiristas.

Nessa rede caímos – ou nos balançamos – seduzidos pelas palavras que refazem imagens e retomam cada filme em uma espécie de remake sobre a tela mutante da memória – e do pensamento.

Mas falar sobre (ou com) filmes não visa apenas cooptar os leitores de modo vívido e agradável. Acho que se pode tratar, mais fundamentalmente, de um dispositivo capaz de levar a reflexão e a teoria a reencontrar a intensidade do sonho ou do devaneio. “Quando teremos filósofos dormentes?”, perguntava André Breton, que sonhava conciliar o rigor do pensamento com a força do desejo.

Em Imagens-Textos: Ensaios Sobre Cinema E Psicanálise, temos pensadores que dormem, em um certo sentido: eles recusam a mera posição de espectadores – ou de cinéfilos – para se pôr a sonhar filmes, ou seja, a submeter-se (e submetê-los) a algo comparável ao que Freud denomina trabalho do sonho. Em vez de se deixar fascinar – mudos – pela hipnose cinematográfica, eles se propõem a remontar a própria experiência fílmica, mesclando-a de forma variada a reflexões sobre o próprio cinema, a sexualidade, a infância e a adolescência e – não por acaso – o sonho.

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