Semiótica Crítica E As Materialidades Da Comunicação

Semiótica Crítica E As Materialidades Da Comunicação segue os rastros de Barthes e Derrida ao elaborar uma crítica à semiótica por dentro dela própria.

Semiótica Crítica é uma ideia inspirada em uma tabela apresentada por um severo crítico da semiótica. O livro: O espelho e a máscara: o enigma da comunicação no caminho do meio. O autor: Ciro Marcondes Filho.

Marcondes Filho reconhece no trabalho de autores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Gilles Deleuze o desenvolvimento daquilo que denomina “semiologia crítica”. Tal expansão do universo semiológico para uma perspectiva pós-estruturalista circunscreve novos desafios para todos aqueles que, ao longo do século XX, se empenharam em conhecer as formas das linguagens.

À luz de tal perspectiva pós-estruturalista, a centralidade da linguagem e a centralidade do humano são postas em xeque. O pensamento semiótico, ainda jovem, chegava aos anos 1960 em uma encruzilhada: com o estruturalismo, havia promovido os mais severos descentramentos e as mais duras críticas às essencialidades metafísicas; havia instaurado um novo pensamento e, ao mesmo tempo, via-se acuado pela ofensiva desconstrucionista de Derrida, pelas formações discursivas de Foucault e pela proposta maquínica e rizomática de Deleuze e Félix Guattari.

Muitas leituras apressadas afirmaram a morte da semiótica. Afirmam essa morte até hoje, escavando o que consideram silêncios. No entanto, só por dentro da semiologia e do estruturalismo – insistiam, respectivamente, Roland Barthes e Jacques Derrida – seria possível uma crítica a tais sistemas. Marcondes Filho, Barthes e Derrida têm em comum o diagnóstico de um impasse, mas oferecem ao impasse alternativas diversas.

Este livro segue os rastros de Barthes e Derrida ao elaborar uma crítica à semiótica por dentro dela própria, especulando sobre deslocamentos possíveis, oferecendo indicadores de sua vitalidade e descortinando novas problemáticas. Marcondes Filho chamou de “semiologia crítica” o trabalho desses autores. Essa ideia foi o insight decisivo para a proposição de uma pesquisa sobre o que denominamos Semiótica Crítica.

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Semiótica Crítica é uma ideia inspirada em uma tabela apresentada por um severo crítico da semiótica. O livro: O espelho e a máscara: o enigma da comunicação no caminho do meio. O autor: Ciro Marcondes Filho.

Marcondes Filho reconhece no trabalho de autores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Gilles Deleuze o desenvolvimento daquilo que denomina “semiologia crítica”. Tal expansão do universo semiológico para uma perspectiva pós-estruturalista circunscreve novos desafios para todos aqueles que, ao longo do século XX, se empenharam em conhecer as formas das linguagens.

À luz de tal perspectiva pós-estruturalista, a centralidade da linguagem e a centralidade do humano são postas em xeque. O pensamento semiótico, ainda jovem, chegava aos anos 1960 em uma encruzilhada: com o estruturalismo, havia promovido os mais severos descentramentos e as mais duras críticas às essencialidades metafísicas; havia instaurado um novo pensamento e, ao mesmo tempo, via-se acuado pela ofensiva desconstrucionista de Derrida, pelas formações discursivas de Foucault e pela proposta maquínica e rizomática de Deleuze e Félix Guattari.

Muitas leituras apressadas afirmaram a morte da semiótica. Afirmam essa morte até hoje, escavando o que consideram silêncios. No entanto, só por dentro da semiologia e do estruturalismo – insistiam, respectivamente, Roland Barthes e Jacques Derrida – seria possível uma crítica a tais sistemas. Marcondes Filho, Barthes e Derrida têm em comum o diagnóstico de um impasse, mas oferecem ao impasse alternativas diversas.

Este livro segue os rastros de Barthes e Derrida ao elaborar uma crítica à semiótica por dentro dela própria, especulando sobre deslocamentos possíveis, oferecendo indicadores de sua vitalidade e descortinando novas problemáticas. Marcondes Filho chamou de “semiologia crítica” o trabalho desses autores. Essa ideia foi o insight decisivo para a proposição de uma pesquisa sobre o que denominamos Semiótica Crítica.

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