Como Pensar Mais Sobre Sexo

É  raro passarmos pela vida sem sentir – em geral com um tanto de agonia secreta, talvez ao fim de um relacionamento, ou deitados na cama junto ao nosso parceiro, frustrados, sem conseguir dormir – que somos um pouco esquisitos em relação ao sexo.

É nessa área que a maioria de nós tem a dolorosa impressão, no nosso mais íntimo, de ser bastante incomum. Apesar de ser um dos atos mais privados, o sexo é cercado por uma série de ideias poderosas que nos sugerem quão normais as pessoas deveriam se sentir e lidar com a questão.
No entanto, na verdade, a maior parte de nós não é nem de longe normal quando se trata de sexo. Somos quase todos perseguidos pela culpa e neurose, pela fobia e por desejos perturbadores, pela indiferença e aversão. Não nos aproximamos do sexo como deveríamos, com uma perspectiva alegre, esportiva, não obsessiva, constante, bem-ajustada com a qual nos torturamos ao acreditar que outras pessoas possuem. Somos universalmente pervertidos – mas apenas em relação a ideais de normalidade altamente equivocados.
Considerando o quanto é normal ser estranho, é lamentável que as realidades da vida sexual raramente consigam chegar à esfera pública. Se quisermos que alguém pense bem de nós, é impossível comunicar-lhes a maior parte do que somos sexualmente. Homens e mulheres apaixonados instintivamente partilharão apenas uma fração de seus desejos por medo, em geral justificado, de gerar uma repulsa intolerável em seus parceiros. Achamos mais fácil morrer sem ter certas conversas.
A prioridade de um livro filosófico sobre sexo parece evidente: não é para nos ensinar como desfrutar de um sexo mais intenso ou regular, mas para nos mostrar como, por meio de uma linguagem simples, podemos começar a nos sentir um pouco menos estranhos em relação ao sexo que queremos ter ou que nos esforçamos para evitar
Quaisquer desconfortos que sentimos em relação ao sexo são geralmente agravados pela ideia de que pertencemos a uma geração livre – e que, em consequência disso, deveríamos, a esta altura, pensar no sexo como um assunto simples e sem complicações.

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É  raro passarmos pela vida sem sentir – em geral com um tanto de agonia secreta, talvez ao fim de um relacionamento, ou deitados na cama junto ao nosso parceiro, frustrados, sem conseguir dormir – que somos um pouco esquisitos em relação ao sexo. É nessa área que a maioria de nós tem a dolorosa impressão, no nosso mais íntimo, de ser bastante incomum. Apesar de ser um dos atos mais privados, o sexo é cercado por uma série de ideias poderosas que nos sugerem quão normais as pessoas deveriam se sentir e lidar com a questão.
No entanto, na verdade, a maior parte de nós não é nem de longe normal quando se trata de sexo. Somos quase todos perseguidos pela culpa e neurose, pela fobia e por desejos perturbadores, pela indiferença e aversão. Não nos aproximamos do sexo como deveríamos, com uma perspectiva alegre, esportiva, não obsessiva, constante, bem-ajustada com a qual nos torturamos ao acreditar que outras pessoas possuem. Somos universalmente pervertidos – mas apenas em relação a ideais de normalidade altamente equivocados.
Considerando o quanto é normal ser estranho, é lamentável que as realidades da vida sexual raramente consigam chegar à esfera pública. Se quisermos que alguém pense bem de nós, é impossível comunicar-lhes a maior parte do que somos sexualmente. Homens e mulheres apaixonados instintivamente partilharão apenas uma fração de seus desejos por medo, em geral justificado, de gerar uma repulsa intolerável em seus parceiros. Achamos mais fácil morrer sem ter certas conversas.
A prioridade de um livro filosófico sobre sexo parece evidente: não é para nos ensinar como desfrutar de um sexo mais intenso ou regular, mas para nos mostrar como, por meio de uma linguagem simples, podemos começar a nos sentir um pouco menos estranhos em relação ao sexo que queremos ter ou que nos esforçamos para evitar
Quaisquer desconfortos que sentimos em relação ao sexo são geralmente agravados pela ideia de que pertencemos a uma geração livre – e que, em consequência disso, deveríamos, a esta altura, pensar no sexo como um assunto simples e sem complicações.

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