Risco Ambiental

Não seria exagero dizer que os riscos sempre estiveram presentes na história da humanidade e de todas as sociedades. Sua concepção atual o define como uma chance de perda ou dano, e pode-se dizer que o risco está presente de certa forma em qualquer tomada de decisão.

Curiosamente, apesar do esforço empregado pelas sociedades em reduzir riscos e tornar a vida mais segura e saudável, o público considera o mundo um lugar cada vez mais perigoso.
A definição de risco muda muito conforme surgem novos conceitos e novas técnicas. Em especial com o desenvolvimento da matemática foi possível extrair o conceito de probabilidade, permitindo um estudo objetivo do risco. Porém, ainda hoje sua definição é controversa e efêmera, em parte devido às muitas pesquisas que vêm sendo publicadas.
Os primeiros estudos de risco começaram com teorias de jogos (embora alguns afirmem que no Talmud, entre 200 e 500 d.C está a mais antiga tomada de decisão através da análise de risco), e a partir daí se estenderam para aplicações econômicas, qualidade de vida e avanços tecnológicos. Para os gregos, raciocinar sobre os jogos e jogá-los de fato eram atividades separadas. Na renascença, a liberdade de pensamento associada à facilidade de cálculos com algarismos indo-arábicos trouxeram novas perspectivas, e em 1654 Blaise Pascal, juntamente com o matemático Pierre Fermat resolveram um problema de dividir as apostas de um jogo não-terminado entre dois jogadores, proposto por Chevalier de Mére. No mesmo ano, Pascal publicou “Lógica ou Arte de Pensar”, afirmando que “o medo do dano deveria ser proporcional não apenas à gravidade do dano, mas também à probabilidade do evento”.
De Pascal até 1760, desenvolveu-se a distribuição normal (De Moivre) e tomou-se consciência dos métodos através dos quais as pessoas tomam decisões.
Nesse ponto, a utilidade subjetiva era colocada por Daniel Bernouilli. Até mesmo em 1952, o conceito sofreu profundas alterações, com a sugestão de diversificação de apostas, colocada por Markovitz.

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Não seria exagero dizer que os riscos sempre estiveram presentes na história da humanidade e de todas as sociedades. Sua concepção atual o define como uma chance de perda ou dano, e pode-se dizer que o risco está presente de certa forma em qualquer tomada de decisão. Curiosamente, apesar do esforço empregado pelas sociedades em reduzir riscos e tornar a vida mais segura e saudável, o público considera o mundo um lugar cada vez mais perigoso.
A definição de risco muda muito conforme surgem novos conceitos e novas técnicas. Em especial com o desenvolvimento da matemática foi possível extrair o conceito de probabilidade, permitindo um estudo objetivo do risco. Porém, ainda hoje sua definição é controversa e efêmera, em parte devido às muitas pesquisas que vêm sendo publicadas.
Os primeiros estudos de risco começaram com teorias de jogos (embora alguns afirmem que no Talmud, entre 200 e 500 d.C está a mais antiga tomada de decisão através da análise de risco), e a partir daí se estenderam para aplicações econômicas, qualidade de vida e avanços tecnológicos. Para os gregos, raciocinar sobre os jogos e jogá-los de fato eram atividades separadas. Na renascença, a liberdade de pensamento associada à facilidade de cálculos com algarismos indo-arábicos trouxeram novas perspectivas, e em 1654 Blaise Pascal, juntamente com o matemático Pierre Fermat resolveram um problema de dividir as apostas de um jogo não-terminado entre dois jogadores, proposto por Chevalier de Mére. No mesmo ano, Pascal publicou “Lógica ou Arte de Pensar”, afirmando que “o medo do dano deveria ser proporcional não apenas à gravidade do dano, mas também à probabilidade do evento”.
De Pascal até 1760, desenvolveu-se a distribuição normal (De Moivre) e tomou-se consciência dos métodos através dos quais as pessoas tomam decisões.
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