A Faca No Peito

A Faca No Peito é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa.

De um único modo se pode dizer a alguém: "não esqueço você". A corda do violoncelo fica vibrando sozinha sob um arco invisível e os pecados desaparecem como ratos flagrados.

Meu coração causa pasmo porque bate e tem sangue nele e vai parar um dia e vira um tambor patético se falas no meu ouvido: "não esqueço você". Manchas de luz na parede, uma jarra pequena com três rosas de plástico. Tudo no mundo é perfeito e a morte é o amor.

Publicado pela primeira vez em 1988, A Faca No Peito é mais uma obra da notável poetisa Adélia Prado. O livro é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa. Ele congrega a promessa e a fuga, a realização e o desejo, a eterna busca. Obra imprescindível da poesia brasileira.

Nascida em 1935 na cidade de Divinópolis, Minas Gerais, Adélia Luzia Prado Freitas é filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Com a morte da mãe, em 1950, Adélia escreve os primeiros versos. Depois, logo no ano seguinte, começa o curso de magistério e passa a lecionar. Formou-se também em filosofia anos mais tarde.

Casa-se em 1958 com José Assunção de Freitas, com quem teve cinco filhos: Eugênio, Rubem, Sarah, Jordano e Ana Beatriz. A escritora trabalhou como professora por 24 anos.

Nos anos 70, envia seus poemas para o crítico literário e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que manda para Carlos Drummond de Andrade. É o poeta mineiro que sugere a publicação dos escritos de Adélia e que faz, inclusive, elogios à autora no Jornal do Brasil.

Assim, o livro “Bagagem” é lançado em 1976 com a presença de convidados ilustres, como Juscelino Kubitscheck e Clarice Lispector. “O coração disparado”, de 1978, ganha o Prêmio Jabuti.

Adélia também dirigiu um grupo teatral nos anos 80. “Cara e Coragem” era um grupo amador que encenou peças como “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e “A Invasão”, de Dias Gomes.

Foi encenada, em 87, a peça “Dona Doida”, baseada em textos da escritora. Com a atuação da premiada Fernanda Montenegro, a peça esteve em vários teatros brasileiros e até no exterior.

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A Faca No Peito é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa.

De um único modo se pode dizer a alguém: “não esqueço você”. A corda do violoncelo fica vibrando sozinha sob um arco invisível e os pecados desaparecem como ratos flagrados.

Meu coração causa pasmo porque bate e tem sangue nele e vai parar um dia e vira um tambor patético se falas no meu ouvido: “não esqueço você”. Manchas de luz na parede, uma jarra pequena com três rosas de plástico. Tudo no mundo é perfeito e a morte é o amor.

Publicado pela primeira vez em 1988, A Faca No Peito é mais uma obra da notável poetisa Adélia Prado. O livro é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa. Ele congrega a promessa e a fuga, a realização e o desejo, a eterna busca. Obra imprescindível da poesia brasileira.

Nascida em 1935 na cidade de Divinópolis, Minas Gerais, Adélia Luzia Prado Freitas é filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Com a morte da mãe, em 1950, Adélia escreve os primeiros versos. Depois, logo no ano seguinte, começa o curso de magistério e passa a lecionar. Formou-se também em filosofia anos mais tarde.

Casa-se em 1958 com José Assunção de Freitas, com quem teve cinco filhos: Eugênio, Rubem, Sarah, Jordano e Ana Beatriz. A escritora trabalhou como professora por 24 anos.

Nos anos 70, envia seus poemas para o crítico literário e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que manda para Carlos Drummond de Andrade. É o poeta mineiro que sugere a publicação dos escritos de Adélia e que faz, inclusive, elogios à autora no Jornal do Brasil.

Assim, o livro “Bagagem” é lançado em 1976 com a presença de convidados ilustres, como Juscelino Kubitscheck e Clarice Lispector. “O coração disparado”, de 1978, ganha o Prêmio Jabuti.

Adélia também dirigiu um grupo teatral nos anos 80. “Cara e Coragem” era um grupo amador que encenou peças como “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e “A Invasão”, de Dias Gomes.

Foi encenada, em 87, a peça “Dona Doida”, baseada em textos da escritora. Com a atuação da premiada Fernanda Montenegro, a peça esteve em vários teatros brasileiros e até no exterior.

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