O que é Cultura? Qual a sua função pública? Existe uma relação direta entre cultura e desenvolvimento? Podemos pensar em sustentabilidade sem considerar a questão cultural? Para que serve uma política cultural? Qual a sua relação com o mercado? Como o poder público pode intervir na dinâmica cultural de uma sociedade? Como o artista e o agente cultural enfrentam os desafios da pós-modernidade?
Essas e outras questões são abordadas, de maneira prática, ilustrativa e propositiva por Leonardo Brant, que sustenta um novo passo em direção à ética nas relações socioeconômicas, como o entendimento de que a cultura é ponto de partida para um projeto de nação, para o desenvolvimento social, para as oportunidades econômicas, mercados potentes, empresas inovadoras, brasileiros capazes, competentes e livres.
O Poder Da Cultura configura-se como uma plataforma de ações voltada ao reconhecimento e à valorização da cultura como elemento fundamental para o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos.
A partir da abordagem aqui proposta, a Cultura se junta aos temas sociais e ambientais para constituir os pilares básicos de um significado mais efetivo e abrangente para uma nova noção de desenvolvimento e sustentabilidade.
No campo do poder público, apresenta apontamentos para o Estado reforçar sua agenda em relação à cultura, buscando um novo padrão para as políticas culturais.
Da mesma forma, a relação entre uma empresa e a ação cultural por ela desenvolvida deve levar em conta fatores mais abrangentes, extrapolando o sistema de trocas e contrapartidas, que resultam em promoção e visibilidade da marca.
Todas essas proposições e diretivas são discutidas e contextualizadas nos próximos capítulos. Mas, longe de querer desenvolver uma abordagem casual e oportunista do tema, o estudo busca torná-lo concreto e palpável.
Um dos principais desafios deste livro é auxiliar o debate público em torno da necessidade de se criar um novo modelo capaz de orientar uma relação de compromisso de todos com a importância estratégica da cultura.
O livro nasce de uma discussão fomentada pelo Laboratório de Políticas Culturais, unidade de pesquisa e rede sociocultural focada na exploração da função política da cultura, gerado no âmbito da Brant Associados.