Quem Decide?

Para Além Da Escolha Individual é uma excelente introdução aos problemas filosóficos, metodológicos e econômicos de teorias da escolha social.

Neste estudo seminal sobre a racionalidade e justificativa da escolha social, Carlos Roberto Bueno Ferreira nos oferece um modelo capaz de manter a potência formal da análise lógica dos mecanismos de escolha sem mitigar ou eclipsar os argumentos filosóficos fundamentais da vida social justa.

O livro é, de resto, uma excelente introdução aos problemas filosóficos, metodológicos e econômicos de teorias da escolha social, da cooperação social e da justiça procedimental, explorando diferentes tipos de paradoxos, dilemas e aporias decorrentes de possíveis abordagens teóricas da racionalidade coletiva.

Trata-se de importante e original contribuição às pesquisas interdisciplinares em epistemologia social, filosofia da economia e teoria política em nossos dias de incertezas e de cenários cada vez mais complexos, onde agentes e legisladores precisam justificar processos decisórios para implementar políticas públicas e ações coletivas que promovam efetivamente o bem comum em nossas democracias.

Além de reconstituir os argumentos e os modelos mais relevantes para uma teoria da escolha social, o Autor logra mostrar por que uma teoria da evolução da cooperação humana ajuda-nos a compreender o que leva o indivíduo a abrir mão da posição puramente egoísta sem perder de vista a racionalidade inerente à escolha individual.

A fim de traduzir a vontade individual em termos intersubjetivos, o Autor analisa e procura reconstituir os motivos que levam o indivíduo a cooperar, oferecendo uma solução procedimental em duas etapas, a saber: o estabelecimento do equilíbrio cooperativo e a manutenção e reequilíbrio da cooperação estabelecida. A justificação é agora considerada não apenas como um direito justificatório (Recht auf Rechtfertigung), mas como um dever recíproco, visando suprir o déficit informacional na tomada de decisão.

A abordagem da escolha justificada e recíproca passa, portanto, a funcionar como um planejador central que, munido das declarações dos próprios agentes, é capaz de avaliar melhor a racionalidade que informa a decisão social podendo, inclusive, prever e detectar eventuais erros e anomalias, tanto no processo de seleção como nos resultados da escolha.

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O livro é, de resto, uma excelente introdução aos problemas filosóficos, metodológicos e econômicos de teorias da escolha social, da cooperação social e da justiça procedimental, explorando diferentes tipos de paradoxos, dilemas e aporias decorrentes de possíveis abordagens teóricas da racionalidade coletiva.

Trata-se de importante e original contribuição às pesquisas interdisciplinares em epistemologia social, filosofia da economia e teoria política em nossos dias de incertezas e de cenários cada vez mais complexos, onde agentes e legisladores precisam justificar processos decisórios para implementar políticas públicas e ações coletivas que promovam efetivamente o bem comum em nossas democracias.

Além de reconstituir os argumentos e os modelos mais relevantes para uma teoria da escolha social, o Autor logra mostrar por que uma teoria da evolução da cooperação humana ajuda-nos a compreender o que leva o indivíduo a abrir mão da posição puramente egoísta sem perder de vista a racionalidade inerente à escolha individual.

A fim de traduzir a vontade individual em termos intersubjetivos, o Autor analisa e procura reconstituir os motivos que levam o indivíduo a cooperar, oferecendo uma solução procedimental em duas etapas, a saber: o estabelecimento do equilíbrio cooperativo e a manutenção e reequilíbrio da cooperação estabelecida. A justificação é agora considerada não apenas como um direito justificatório (Recht auf Rechtfertigung), mas como um dever recíproco, visando suprir o déficit informacional na tomada de decisão.

A abordagem da escolha justificada e recíproca passa, portanto, a funcionar como um planejador central que, munido das declarações dos próprios agentes, é capaz de avaliar melhor a racionalidade que informa a decisão social podendo, inclusive, prever e detectar eventuais erros e anomalias, tanto no processo de seleção como nos resultados da escolha.

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