Memoriais, Pesquisaformação E Modos Outros De Escrita Acadêmica

Aproposta do livro consiste em que os memoriais ficassem contidos em páginas destinadas a ele, a escrita dos trabalhos de conclusão de curso.

Poderíamos apresentar reflexões sobre referenciais teoricometodológicos, as tessituras de cada pesquisaformação, as (trans)formações vividas no caminhar, as lições… Em nossos escritos acadêmicos encontramos fragmentos que trazem a intensidade pulsante de tudo isso ao mesmo tempo e em complexidade e que transbordam em todas as páginas do que escrevemos, os memoriais!

Na trajetória do Polifonia, o memorial se colocou como um texto inicial dos nossos trabalhos acadêmicos, espaçotempo de trazer a vida em suas tensões e nela uma trajetória de pesquisa que não se inicia com o ingresso na pós-graduação ou nos trabalhos de conclusão de curso da graduação, mas uma pesquisa que se mistura com a vida e que já está posta muito antes da sua formalização acadêmica.

Um texto especialmente autobiográfico que marca posição epistemopolítica de uma ciência radicalmente humana e por isso sensível e subversiva. Sendo autobiográfico vem prenhe de muitos outros que nos antecederam, que nos atravessam e ainda os que virão. Textos cheios de gentes em suas contradições e potências vitais.

Mas se a proposta consistia em que os memoriais ficassem contidos em páginas destinadas a ele, a escrita dos trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses foi sendo invadida pelo modo narrativo de viver, ser e dizer e de modo instituinte a narratividade autobiográfica seguiu transbordando e invadindo as demais páginas dos nossos escritos, uma produção de conhecimento que se dá de forma narrativa, que se registra narrativamente ao longo do percurso e que produz fontes narrativas, uma pesquisaformação narrativa e (auto)biográfica em três dimensões como aprendemos com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada - Gepec.

Sobre a temporalidade dos memoriais, eles trazem a intensidade do tempo de agora benjaminiano e do tríplice presente de Ricoeur e, assim, nos desafiamos a um escrito não linear, marcado pelo tempo da experiência vital coletiva. É a força das experiências que nos guia na seleção do que será apresentado como versão sempre provisória de nós.

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Aproposta do livro consiste em que os memoriais ficassem contidos em páginas destinadas a ele, a escrita dos trabalhos de conclusão de curso.

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Na trajetória do Polifonia, o memorial se colocou como um texto inicial dos nossos trabalhos acadêmicos, espaçotempo de trazer a vida em suas tensões e nela uma trajetória de pesquisa que não se inicia com o ingresso na pós-graduação ou nos trabalhos de conclusão de curso da graduação, mas uma pesquisa que se mistura com a vida e que já está posta muito antes da sua formalização acadêmica.

Um texto especialmente autobiográfico que marca posição epistemopolítica de uma ciência radicalmente humana e por isso sensível e subversiva. Sendo autobiográfico vem prenhe de muitos outros que nos antecederam, que nos atravessam e ainda os que virão. Textos cheios de gentes em suas contradições e potências vitais.

Mas se a proposta consistia em que os memoriais ficassem contidos em páginas destinadas a ele, a escrita dos trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses foi sendo invadida pelo modo narrativo de viver, ser e dizer e de modo instituinte a narratividade autobiográfica seguiu transbordando e invadindo as demais páginas dos nossos escritos, uma produção de conhecimento que se dá de forma narrativa, que se registra narrativamente ao longo do percurso e que produz fontes narrativas, uma pesquisaformação narrativa e (auto)biográfica em três dimensões como aprendemos com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada – Gepec.

Sobre a temporalidade dos memoriais, eles trazem a intensidade do tempo de agora benjaminiano e do tríplice presente de Ricoeur e, assim, nos desafiamos a um escrito não linear, marcado pelo tempo da experiência vital coletiva. É a força das experiências que nos guia na seleção do que será apresentado como versão sempre provisória de nós.

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