Mercado Editorial Brasileiro

Mercado Editorial Brasileiro analisa os livros de autores nacionais mais vendidos no Brasil nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

Tendo como pressuposto inicial a afirmação de que o ato de compra de um livro indica uma demanda cultural por parte do comprador ou do potencial leitor, e assumindo a correlata afirmação de que os títulos mais difundidos em determinada sociedade em dada época podem indicar suas dominantes culturais, o livro Mercado Editorial Brasileiro analisa os livros de autores nacionais mais vendidos no Brasil nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

Para traçar as linhas gerais do perfil temático das escolhas voluntárias de aquisição de livros de 1960 a 1990 o trabalho utiliza três instrumentos:

1) dados quantitativos gerais sobre o mercado editorial brasileiro;

2) listagens anuais de livros mais vendidos publicadas em jornais e revistas- utilizados como vagos indicadores das temáticas e preocupações dominantes no setor da população que tem acesso a livro;

3) dados históricos e conjunturais que ajudam a esclarecer os dados de vendagem. O resultado é uma abordagem analítica das preferências dos leitores e suas correlações com os contextos social, político e cultural do pais entre 1960 e 1990.

O primeiro passo da pesquisa que resultou neste livro foi enfocar conceitualmente os termos best-seller, mercado literário e literatura de mercado.

Não partimos, quanto ao tema, de nenhuma visão fechada pré-concebida. Não compartilhávamos então e não compartilhamos agora de uma postura “apocalíptica”, nem “integrada” (para utilizarmos a distinção e a linguagem de Umberto Eco).

Nossa postura é um tanto mais ambígua devido à complexidade do fenômeno em questão. Para assinalar essa complexidade, lembremos aqui a fundamental distinção elaborada por Habermas entre “facilitação econômica” e “facilitação psicológica”, em que o primeiro desses conceitos indica o caráter positivo da comunicação de massa e da industrialização dos produtos culturais, cujo barateamento os torna acessíveis a mais pessoas, e o segundo indica a face negativa do mesmo processo, que pode gerar a banalização e a simplificação dos produtos culturais em busca do sucesso fácil nesse mercado ampliado.

Dentro dessa questão dos aspectos positivos e dos nocivos da relação entre produção cultural e mercado, buscamos também mapear as principais posturas conceituais sobre o vínculo entre literatura e mercado, entre alta literatura e literatura de mercado.

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Para traçar as linhas gerais do perfil temático das escolhas voluntárias de aquisição de livros de 1960 a 1990 o trabalho utiliza três instrumentos:

1) dados quantitativos gerais sobre o mercado editorial brasileiro;

2) listagens anuais de livros mais vendidos publicadas em jornais e revistas- utilizados como vagos indicadores das temáticas e preocupações dominantes no setor da população que tem acesso a livro;

3) dados históricos e conjunturais que ajudam a esclarecer os dados de vendagem. O resultado é uma abordagem analítica das preferências dos leitores e suas correlações com os contextos social, político e cultural do pais entre 1960 e 1990.

O primeiro passo da pesquisa que resultou neste livro foi enfocar conceitualmente os termos best-seller, mercado literário e literatura de mercado.

Não partimos, quanto ao tema, de nenhuma visão fechada pré-concebida. Não compartilhávamos então e não compartilhamos agora de uma postura “apocalíptica”, nem “integrada” (para utilizarmos a distinção e a linguagem de Umberto Eco).

Nossa postura é um tanto mais ambígua devido à complexidade do fenômeno em questão. Para assinalar essa complexidade, lembremos aqui a fundamental distinção elaborada por Habermas entre “facilitação econômica” e “facilitação psicológica”, em que o primeiro desses conceitos indica o caráter positivo da comunicação de massa e da industrialização dos produtos culturais, cujo barateamento os torna acessíveis a mais pessoas, e o segundo indica a face negativa do mesmo processo, que pode gerar a banalização e a simplificação dos produtos culturais em busca do sucesso fácil nesse mercado ampliado.

Dentro dessa questão dos aspectos positivos e dos nocivos da relação entre produção cultural e mercado, buscamos também mapear as principais posturas conceituais sobre o vínculo entre literatura e mercado, entre alta literatura e literatura de mercado.

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