
Variação E Mudança No Português Falado Na Região Sul
- Gramática, Linguística
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Paulino Vandresen (Org.) - Variação E Mudança No Português Falado Na Região Sul
A obra reúne onze trabalhos de pesquisadores que tratam de diferentes temas - discurso reportado, variação fonológica, áreas linguísticas com base nos dados do ALERS
, sistema pronominal e concordância verbal, variação nas categorias verbais de tempo e modo, uma perspectiva funcionalista de conectores e sequenciadores e uma abordagem paramétrica de preenchedores locativo/temporais em construções inacusativas.Variação E Mudança No Português Falado Na Região Sul é um conjunto de textos que apresentam resultados de várias equipes de pesquisadores ligados a projetos interinstitucionais, particularmente, VARSUL (Variação Linguística Urbana da Região Sul), ALERS (Atlas Lingüístico e Etnográfico da Região Sul) e BDS-Pampa (Banco de Dados Sociolingüístico da Fronteira e Campanha Sul-Rio-Grandense).
Um dos principais objetivos deste livro é divulgar descrições do português falado, com base nos bancos de dados acima mencionados, possibilitando aos leitores uma reflexão sobre as questões linguísticas discutidas e sua aplicabilidade nas situações de ensino em que se estabeleçam comparações entre os registros oral e escrito.
O português da Região Sul apresenta uma interessante trajetória de contatos linguísticos com línguas indígenas (missões) e africanas, com uma diversidade de línguas de imigrantes europeus e asiáticos e com o espanhol de três países vizinhos, separados do Brasil, em muitos pontos, por linhas de fronteira sem acidentes geográficos.
As características do português sulista seguramente refletem estes contatos linguísticos relacionados à ocupação deste território por falantes de diferentes dialetos do português e, posteriormente, por falantes de diferentes línguas.
A ocupação portuguesa começa no século XVII, ao longo da costa, com a fundação de vilas, depois cidades como Antonima (PR) (1656), São Francisco do Sul (SC) (1658), Desterro (1622), Laguna (SC) (1662) e Rio Grande (RS) (1749), a partir da capitania de São Vicente (1530).
No século XVIII, a coroa portuguesa solidifica esta ocupação com imigrantes açorianos e madeirenses e com a construção de fortes em vários pontos do litoral, para onde foram destacados soldados portugueses e de outras áreas do Brasil.
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