
O Conde De Monte Cristo
- Literatura, Literatura Estrangeira
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Alexandre Dumas - O Conde De Monte Cristo
O Conde De Monte Cristo foi publicado originalmente como folhetim, entre agosto de 1844 e janeiro de 1846. No Brasil, já em 1845 (isto é, com apenas alguns meses de atraso em relação à França), saía no Jornal do Commercio com grande sucesso.
É consenso entre os críticos que O Conde De Monte Cristo faz um retrato bastante fel da França nos primórdios da democracia, juntamente com A Comédia Humana, de Balzac, Os Mistérios De Paris, de Eugène Sue, e Os Miseráveis, de Victor Hugo.
Aqui, esse retrato amplo da sociedade é possibilitado pela trajetória do protagonista Edmond Dantès, que parte de uma posição social intermediária, desce às profundezas quando é preso injustamente e alcança o topo da pirâmide quando escapa da prisão e enriquece.
À medida que Dantès marcha para a vingança, distancia-se dos homens comuns e oferece a leitores de todos os tempos um pouco de redenção: a revanche da justiça legal, a reinstauração da ordem moral.
Ninguém pode lhe negar que, realmente, faz de tudo para obtê-las. Ao suspense intrínseco ao tema – "Ele vai conseguir se vingar?" (no fundo, intuímos que vai) –, soma-se o suspense maior: "Qual será sua vingança?"
Dumas trabalhava em colaboração com dezenas de outros escritores e pesquisadores. O único de seus assistentes a realmente chegar perto de uma coautoria foi Auguste Maquet (1813-88), com quem Dumas trabalhou em cerca de vinte romances, inclusive O Conde De Monte Cristo.
Tudo indica que Maquet, ex-professor universitário, redigia um primeiro esboço a partir de seus conhecimentos históricos e pesquisas. Em seguida, este era reescrito por Dumas, que acrescentava seu estilo romanesco e autêntico jorro de imaginação.
O texto final foi sempre de Dumas – e não por acaso, quando a dupla se desfez e Maquet entrou com um processo contra o parceiro, exigindo uma soma exorbitante por direitos autorais, a Justiça determinou o pagamento de royalties suplementares, mas negou-lhe o privilégio de assinar como coautor.
A presente tradução baseou-se nas melhores edições existentes: a da Pléiade, a da Calmann-Lévy (em seis volumes, reprodução da edição standard de 1895), a da Bouquins e a da Folio. As ilustrações aqui incluídas, de autoria de Gustave Staal, entre outros, integraram a 3ª edição francesa de O Conde De Monte Cristo.
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