A Influência Do Lobby Do Etanol Na Definição Da Política Agrícola E Energética Dos EUA (2002-2011)

Aprovado em julho de 2001, o Terceiro Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas alertou sobre a ocorrência de aquecimento global.
Quatro anos depois, em 2005, entrou em vigência o Protocolo de Kyoto, cujo conteúdo reforçou não somente a preocupação com o meio ambiente

como também a necessidade de os países investirem em fontes de energia limpa, como os biocombustíveis.
Formou-se um consenso de que reduzir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa implica substituir os combustíveis fósseis por outra matriz energética. A partir desse momento, os governos dos países passaram a vincular a política energética à política ambiental.
Os signatários dos acordos de proteção ambiental estão reavaliando as matrizes de energia contempladas em seus planos de desenvolvimento econômico. Dentre as alternativas para conciliar política agrícola e política energética, os governantes destacaram o mercado internacional de biocombustíveis.
O trabalho tem por objetivo demonstrar como o lobby dos produtores de etanol influenciou na definição da política agrícola e energética dos Estados Unidos na última década e, de maneira mais ampla, como a defesa dos interesses dos agentes econômicos domésticos pode influenciar nos rumos do comércio internacional.
O livro levanta quais são os grupos de interesse ligados ao etanol, seu modo de atuação - tanto na esfera da política interna quanto da externa -, suas principais entidades representativas e suas estratégicas de curto e médio prazo.
Para a autora, o lobby dos produtores americanos foi altamente eficiente na década passada, visto que os Estados Unidos atualmente lideram a produção mundial de etanol, ali baseada no milho. O nível de consumo anual do produto subiu de cerca de 1 bilhão para mais de 13 bilhões de barris, acompanhando o aumento da produção.
Nesse mesmo período, as importações líquidas foram quase nulas, com o mercado americano permanecendo praticamente fechado para outros produtores, como o Brasil.
De acordo com a pesquisa, os subsídios e os programas governamentais de incentivo também contribuíram para que os produtores americanos desenvolvessem tecnologia mais eficiente e aumentassem a margem de lucro.cordo com a pesquisa, os subsídios e os programas governamentais de incentivo também contribuíram para que os produtores americanos desenvolvessem tecnologia mais eficiente e aumentassem a margem de lucro.

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Quatro anos depois, em 2005, entrou em vigência o Protocolo de Kyoto, cujo conteúdo reforçou não somente a preocupação com o meio ambiente como também a necessidade de os países investirem em fontes de energia limpa, como os biocombustíveis.
Formou-se um consenso de que reduzir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa implica substituir os combustíveis fósseis por outra matriz energética. A partir desse momento, os governos dos países passaram a vincular a política energética à política ambiental.
Os signatários dos acordos de proteção ambiental estão reavaliando as matrizes de energia contempladas em seus planos de desenvolvimento econômico. Dentre as alternativas para conciliar política agrícola e política energética, os governantes destacaram o mercado internacional de biocombustíveis.
O trabalho tem por objetivo demonstrar como o lobby dos produtores de etanol influenciou na definição da política agrícola e energética dos Estados Unidos na última década e, de maneira mais ampla, como a defesa dos interesses dos agentes econômicos domésticos pode influenciar nos rumos do comércio internacional.
O livro levanta quais são os grupos de interesse ligados ao etanol, seu modo de atuação – tanto na esfera da política interna quanto da externa -, suas principais entidades representativas e suas estratégicas de curto e médio prazo.
Para a autora, o lobby dos produtores americanos foi altamente eficiente na década passada, visto que os Estados Unidos atualmente lideram a produção mundial de etanol, ali baseada no milho. O nível de consumo anual do produto subiu de cerca de 1 bilhão para mais de 13 bilhões de barris, acompanhando o aumento da produção.
Nesse mesmo período, as importações líquidas foram quase nulas, com o mercado americano permanecendo praticamente fechado para outros produtores, como o Brasil.
De acordo com a pesquisa, os subsídios e os programas governamentais de incentivo também contribuíram para que os produtores americanos desenvolvessem tecnologia mais eficiente e aumentassem a margem de lucro.cordo com a pesquisa, os subsídios e os programas governamentais de incentivo também contribuíram para que os produtores americanos desenvolvessem tecnologia mais eficiente e aumentassem a margem de lucro.

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