Os Sete Pilares Da Sabedoria

Os Sete Pilares Da Sabedoria narra a participação de seu autor, Thomas Edward Lawrence, no movimento nacionalista árabe contra a dominação turca.

A obra-prima de Lawrence da Arábia.

É como tenente do serviço secreto inglês que Lawrence inicia, em 1914, sua carreira militar no Oriente Médio. A identificação com a causa árabe, cultivada quando ainda trabalhava como arqueólogo às margens do rio Eufrates, torna-o peça importante no movimento árabe contra a dominação turca; parte da manobra britânica para vencer a Alemanha, que tinha a Turquia como aliada durante a Primeira Guerra Mundial.

Como oficial inglês e grande admirador da cultura árabe, aproxima-se de Faiçal, um dos líderes da revolta. Os conhecimentos do militar inglês sobre a geografia local e o exército turco, somados aos ideais de soberania da nação árabe, logo conquistam Faiçal e fazem de Lawrence general de um exército de dez mil homens.

Grande articulador, ele consegue reverter a ocupação do território árabe, impedindo a retaliação turca. Uma epopéia que só termina com a tomada de Damasco em outubro de 1918.

Em 1919 torna-se conselheiro da delegação árabe na Conferência de Paz em Paris, onde vê antigas promessas de reconhecimento da soberania da nação árabe serem desfeitas. A convite de Winston Churchill participa, em 1922, da Conferência de Cairo, como conselheiro para assuntos árabes.

O autor: Thomas Edward Lawrence (1888-1935), também conhecido como Lawrence da Arábia, e Aurens ou El Aurens, foi um arqueólogo, militar, agente secreto, diplomata e escritor britânico.

Lawrence, todos sabem, é mais famoso por sua vida do que pela escassa herança desse texto autobiográfico, de um ensaio acadêmico (sobre castelos dos cruzados), uma versão em prosa da Odisséia de Homero, The Mint — apenas um libelo anticastrense — e os volumes das cartas do erudito de ascendência irlandesa, nascido em Tremadoc, País de Gales, em 1888.

Mobilizado para atuar no front oriental, de 1916 a 1918 — mas com experiência direta da região desde 1911 —, foi ele o “agente de ligação” que capitaneou a chamada Revolta Árabe, daí associada para sempre ao nome e à figura do jovem inglês de baixa estatura, vestido com as roupas de “príncipe de Meca” (na imagem que ficou para a posteridade).

Ainda em vida, entretanto, iria ver a sua lenda ganhar corpo, e certamente contribuir para o interesse em torno da narrativa que lhe fora solicitada, no começo dos anos 20, quando o estado depressivo do então “mais novo herói da Inglaterra” fizera temer que cometesse alguma loucura, nas ruas da capital do império, onde vagava com fome, com vergonha do desfecho político da Revolta e com horror de si próprio.

Se não viesse a se ocupar, raciocinaram seus amigos, com alguma tarefa exaustiva, de sobrevivência material e psicológica, havia o risco do colapso daquela poderosa personalidade que acabava de recusar, das mãos do rei, o título de Comendador da Ordem do Banho e da Ordem do Serviço do Mérito.

Diante disso, Geoffrey Dawson arranjou para que T. E. Lawrence fosse acolhido no All Souls College, em Oxford, sob a justificativa de que ali encontraria os meios e a tranqüilidade para coligir as suas notas de campanha, a fim de deixar um documento autorizado das principais operações militares de que participara, no Oriente.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-branca/

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Os Sete Pilares Da Sabedoria narra a participação de seu autor, Thomas Edward Lawrence, no movimento nacionalista árabe contra a dominação turca.

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É como tenente do serviço secreto inglês que Lawrence inicia, em 1914, sua carreira militar no Oriente Médio. A identificação com a causa árabe, cultivada quando ainda trabalhava como arqueólogo às margens do rio Eufrates, torna-o peça importante no movimento árabe contra a dominação turca; parte da manobra britânica para vencer a Alemanha, que tinha a Turquia como aliada durante a Primeira Guerra Mundial.

Como oficial inglês e grande admirador da cultura árabe, aproxima-se de Faiçal, um dos líderes da revolta. Os conhecimentos do militar inglês sobre a geografia local e o exército turco, somados aos ideais de soberania da nação árabe, logo conquistam Faiçal e fazem de Lawrence general de um exército de dez mil homens.

Grande articulador, ele consegue reverter a ocupação do território árabe, impedindo a retaliação turca. Uma epopéia que só termina com a tomada de Damasco em outubro de 1918.

Em 1919 torna-se conselheiro da delegação árabe na Conferência de Paz em Paris, onde vê antigas promessas de reconhecimento da soberania da nação árabe serem desfeitas. A convite de Winston Churchill participa, em 1922, da Conferência de Cairo, como conselheiro para assuntos árabes.

O autor: Thomas Edward Lawrence (1888-1935), também conhecido como Lawrence da Arábia, e Aurens ou El Aurens, foi um arqueólogo, militar, agente secreto, diplomata e escritor britânico.

Lawrence, todos sabem, é mais famoso por sua vida do que pela escassa herança desse texto autobiográfico, de um ensaio acadêmico (sobre castelos dos cruzados), uma versão em prosa da Odisséia de Homero, The Mint — apenas um libelo anticastrense — e os volumes das cartas do erudito de ascendência irlandesa, nascido em Tremadoc, País de Gales, em 1888.

Mobilizado para atuar no front oriental, de 1916 a 1918 — mas com experiência direta da região desde 1911 —, foi ele o “agente de ligação” que capitaneou a chamada Revolta Árabe, daí associada para sempre ao nome e à figura do jovem inglês de baixa estatura, vestido com as roupas de “príncipe de Meca” (na imagem que ficou para a posteridade).

Ainda em vida, entretanto, iria ver a sua lenda ganhar corpo, e certamente contribuir para o interesse em torno da narrativa que lhe fora solicitada, no começo dos anos 20, quando o estado depressivo do então “mais novo herói da Inglaterra” fizera temer que cometesse alguma loucura, nas ruas da capital do império, onde vagava com fome, com vergonha do desfecho político da Revolta e com horror de si próprio.

Se não viesse a se ocupar, raciocinaram seus amigos, com alguma tarefa exaustiva, de sobrevivência material e psicológica, havia o risco do colapso daquela poderosa personalidade que acabava de recusar, das mãos do rei, o título de Comendador da Ordem do Banho e da Ordem do Serviço do Mérito.

Diante disso, Geoffrey Dawson arranjou para que T. E. Lawrence fosse acolhido no All Souls College, em Oxford, sob a justificativa de que ali encontraria os meios e a tranqüilidade para coligir as suas notas de campanha, a fim de deixar um documento autorizado das principais operações militares de que participara, no Oriente.

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