Fascismo: Um Alerta

Madeleine Albright - Fascismo: Um Alerta

O século XX foi definido pelo embate entre democracia e fascismo, uma luta que criou incerteza sobre a sobrevivência da liberdade e deixou milhões de inocentes mortos.

Tendo em vista o horror desta experiência, podia-se imaginar que o mundo rejeitaria qualquer possível sucessor de Hitler e Mussolini.

Fascismo: Um Alerta, de Madeleine Albright questiona isso. Fascismo, explica Albright, não apenas perseverou, como hoje é a maior ameaça à paz internacional desde a Segunda Guerra Mundial.

Em muitos países, aspectos culturais, econômicos e tecnológicos estão enfraquecendo o centro político e fortalecendo extremistas de direita e de esquerda.

Fascismo: Um Alerta é o livro para os nossos tempos que é relevante para todos os tempos. Ele nos ensina as lições que precisamos aprender e as questões que devemos responder se queremos evitar que o mundo cometa os mesmos trágicos erros do passado.

No dia em que os fascistas alteraram pela primeira vez o curso da minha vida, eu mal havia dominado a arte de caminhar. Era 15 de março de 1939. Batalhões de tropas de assalto alemãs invadiram meu país, a Tchecoslováquia, conduziram Adolf Hitler ao Castelo de Praga e jogaram a Europa à beira de uma Segunda Guerra Mundial.

Após dez dias escondidos, meus pais e eu fugimos para Londres. Lá, nos juntamos a exilados de toda a Europa no apoio à reação aliada enquanto aguardávamos ansiosamente pelo fim do calvário.

Quando os nazistas se renderam, seis duros anos depois, voltamos para casa cheios de esperança, ávidos por construir uma nova vida em um país livre.

Meu pai continuou sua carreira no Departamento de Relações Exteriores da Tchecoslováquia e por um breve período esteve tudo bem. Em 1948, contudo, os comunistas assumiram o controle do nosso país.

A democracia foi suspensa e minha família, mais uma vez, forçada a se exilar. No Dia do Armistício, chegamos aos Estados Unidos (EUA), onde, sob os olhos vigilantes da Estátua da Liberdade, fomos recebidos como refugiados.

Para nos proteger e permitir que a minha vida e as de minha irmã, Kathy, e de meu irmão, John, parecessem tão normais quanto possível, meus pais não nos contaram o que só viríamos a saber décadas depois: três de nossos avós e um grande número de tias, tios e primos estavam entre os milhões de judeus que morreram no ato definitivo do fascismo – o Holocausto.

 

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-imagine-preta/

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Fascismo: Um Alerta

Madeleine Albright – Fascismo: Um Alerta

O século XX foi definido pelo embate entre democracia e fascismo, uma luta que criou incerteza sobre a sobrevivência da liberdade e deixou milhões de inocentes mortos.

Tendo em vista o horror desta experiência, podia-se imaginar que o mundo rejeitaria qualquer possível sucessor de Hitler e Mussolini.

Fascismo: Um Alerta, de Madeleine Albright questiona isso. Fascismo, explica Albright, não apenas perseverou, como hoje é a maior ameaça à paz internacional desde a Segunda Guerra Mundial.

Em muitos países, aspectos culturais, econômicos e tecnológicos estão enfraquecendo o centro político e fortalecendo extremistas de direita e de esquerda.

Fascismo: Um Alerta é o livro para os nossos tempos que é relevante para todos os tempos. Ele nos ensina as lições que precisamos aprender e as questões que devemos responder se queremos evitar que o mundo cometa os mesmos trágicos erros do passado.

No dia em que os fascistas alteraram pela primeira vez o curso da minha vida, eu mal havia dominado a arte de caminhar. Era 15 de março de 1939. Batalhões de tropas de assalto alemãs invadiram meu país, a Tchecoslováquia, conduziram Adolf Hitler ao Castelo de Praga e jogaram a Europa à beira de uma Segunda Guerra Mundial.

Após dez dias escondidos, meus pais e eu fugimos para Londres. Lá, nos juntamos a exilados de toda a Europa no apoio à reação aliada enquanto aguardávamos ansiosamente pelo fim do calvário.

Quando os nazistas se renderam, seis duros anos depois, voltamos para casa cheios de esperança, ávidos por construir uma nova vida em um país livre.

Meu pai continuou sua carreira no Departamento de Relações Exteriores da Tchecoslováquia e por um breve período esteve tudo bem. Em 1948, contudo, os comunistas assumiram o controle do nosso país.

A democracia foi suspensa e minha família, mais uma vez, forçada a se exilar. No Dia do Armistício, chegamos aos Estados Unidos (EUA), onde, sob os olhos vigilantes da Estátua da Liberdade, fomos recebidos como refugiados.

Para nos proteger e permitir que a minha vida e as de minha irmã, Kathy, e de meu irmão, John, parecessem tão normais quanto possível, meus pais não nos contaram o que só viríamos a saber décadas depois: três de nossos avós e um grande número de tias, tios e primos estavam entre os milhões de judeus que morreram no ato definitivo do fascismo – o Holocausto.

 

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