Geração Invisível: Os Novos Cineastas Portugueses

Geração Invisível: Os Novos Cineastas Portugueses - No início dos nossos trabalhos gostaríamos de saudar o recente desenvolvimento da investigação académica em torno do cinema português, sobretudo quando empreendemos este projeto a partir da primeira universidade pública do país a facultar aos seus alunos uma licenciatura e mestrado em Cinema.


O aumento do número de jornadas, congressos e publicações temáticas verificado nos últimos anos tem, no nosso entender, vindo a revelar interessantes estudos que complementam as anteriores edições de carácter essencialmente histórico.
Aos prontuários, livros de documentação e dicionários do cinema português já existentes (que constituirão sempre importantes referências bibliográficas), sucedem‑se agora reflexões mais específicas, complementadas com novas perspetivas e metodologias de análise fílmica.
Assumindo este ponto de partida, o LabCom – centro de investigação científica da Universidade da Beira Interior – convidou investigadores e estudiosos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, a refletirem sobre uma temática à qual tem sido prestada escassa atenção, tanto ao nível académico como editorial.
Falamos de um fenómeno contemporâneo, traduzível no surgimento de uma geração de cineastas portugueses que começa a filmar nos finais do século XX e inícios do século XXI.
Geração Invisível não re‑narra, portanto, uma história que resulta familiar àqueles que se interessam por cinema português, mas antes elege uma diegese sobre correntes estéticas prementes, de rutura e encaixe, aproximação e distanciamento, novidade e nostalgia simultâneos.
Porque uma leitura do passado recente pode atribuir maior sentido a movimentos artísticos anteriores, perspetivando, em simultâneo, futuros próximos.
Olhando para um período que há tão pouco tempo se tornou passado, num exercício coincidente com o que alguns dos filmes analisados em Geração Invisível operam, diríamos que a concordância nunca é atingida, e que da pluralidade podem surgir liberdades e hibridismos estéticos marcantes, significativos e existenciais.
Renova‑se o cinema português. E, com ele, a sua imagem.

 

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Geração Invisível: Os Novos Cineastas Portugueses – No início dos nossos trabalhos gostaríamos de saudar o recente desenvolvimento da investigação académica em torno do cinema português, sobretudo quando empreendemos este projeto a partir da primeira universidade pública do país a facultar aos seus alunos uma licenciatura e mestrado em Cinema.
O aumento do número de jornadas, congressos e publicações temáticas verificado nos últimos anos tem, no nosso entender, vindo a revelar interessantes estudos que complementam as anteriores edições de carácter essencialmente histórico.
Aos prontuários, livros de documentação e dicionários do cinema português já existentes (que constituirão sempre importantes referências bibliográficas), sucedem‑se agora reflexões mais específicas, complementadas com novas perspetivas e metodologias de análise fílmica.
Assumindo este ponto de partida, o LabCom – centro de investigação científica da Universidade da Beira Interior – convidou investigadores e estudiosos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, a refletirem sobre uma temática à qual tem sido prestada escassa atenção, tanto ao nível académico como editorial.
Falamos de um fenómeno contemporâneo, traduzível no surgimento de uma geração de cineastas portugueses que começa a filmar nos finais do século XX e inícios do século XXI.
Geração Invisível não re‑narra, portanto, uma história que resulta familiar àqueles que se interessam por cinema português, mas antes elege uma diegese sobre correntes estéticas prementes, de rutura e encaixe, aproximação e distanciamento, novidade e nostalgia simultâneos.
Porque uma leitura do passado recente pode atribuir maior sentido a movimentos artísticos anteriores, perspetivando, em simultâneo, futuros próximos.
Olhando para um período que há tão pouco tempo se tornou passado, num exercício coincidente com o que alguns dos filmes analisados em Geração Invisível operam, diríamos que a concordância nunca é atingida, e que da pluralidade podem surgir liberdades e hibridismos estéticos marcantes, significativos e existenciais.
Renova‑se o cinema português. E, com ele, a sua imagem.

 

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