Tarja Preta: Meu Ano Com Depressão

Tarja Preta: Meu Ano Com Depressão - Um relato autobiográfico de cunho jornalístico. A autora narra seu ano a partir do momento em que se descobriu depressiva, tendo que encarar os julgamentos da família, do trabalho e da sociedade que impõe a ideia da mulher como sexo frágil. Por meio de reflexões, pesquisas e questionamentos, temos uma desconstrução necessária em nossa época.
Tarja Preta é um pedaço de Cecília, arrancado a duras penas e lágrimas. Eles são um. Ou eram. Duvido que você não tenha ouvido, lido ou sabido, de alguma forma, sobre o assunto de Tarja Preta. E o fato de eu não usar até então a palavra pela qual ele circula, é proposital.

Às vezes, não damos os nomes que devemos dar as coisas, por medo de como ela soa, aparenta ou repercute. É um erro. O que não precisa ser nomeado é o passarinho, que era azul e voava, como diria Manoel Barros.
A depressão, essa deve ser escancarada, para que não mais exista misticismo, medo ou deboche sobre.  A depressão afasta, aterroriza e mata. A depressão se manifesta pelo silêncio, em pessoas que supostamente possuem ou não possuem razões. A depressão é sorrateira, não tem forma ou alvo único, apesar de ter prediletos, como indicam pesquisas. Aliás, prediletas. As mulheres são os alvos mais comuns.
É sobre a depressão que Cecília relata. Honesta, direta e verdadeira, capaz de impactar pessoas que estão distantes dessa realidade. E, com sorte, transformador. Isso porque Tarja Preta possui, claramente, o objetivo de ajudar. Estender a mão, balançar a bandeira ou ainda carregar no colo, aqueles que conhecem ou estão em situação semelhante e, por suas razões, ainda não procuraram ajuda.
A tão falada - e cansativa, na maioria dos casos - autoficção, ganha um fôlego tremendo, não porque Cecília reinventa o gênero - há como? -, mas, porque utiliza de maneira brilhante aquilo que a autoficção tem de melhor para oferecer.  Tarja Preta é uma obra com potencial de te marcar profundamente; de morar na tua lembrança enquanto você possua memória; de presentear aquele querido conhecido que passa por situação semelhante. Ou, ainda, de compreender aquele que você já viu cair e, quem sabe, infelizmente, não tenha conseguido se erguer a tempo. Caso ainda tenha tempo, estenda a mão, para ele, para Cecília e para Tarja Preta. Juntos, vocês são capazes de superar todas as dificuldades.

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Tarja Preta: Meu Ano Com Depressão – Um relato autobiográfico de cunho jornalístico. A autora narra seu ano a partir do momento em que se descobriu depressiva, tendo que encarar os julgamentos da família, do trabalho e da sociedade que impõe a ideia da mulher como sexo frágil. Por meio de reflexões, pesquisas e questionamentos, temos uma desconstrução necessária em nossa época.
Tarja Preta é um pedaço de Cecília, arrancado a duras penas e lágrimas. Eles são um. Ou eram. Duvido que você não tenha ouvido, lido ou sabido, de alguma forma, sobre o assunto de Tarja Preta. E o fato de eu não usar até então a palavra pela qual ele circula, é proposital. Às vezes, não damos os nomes que devemos dar as coisas, por medo de como ela soa, aparenta ou repercute. É um erro. O que não precisa ser nomeado é o passarinho, que era azul e voava, como diria Manoel Barros.
A depressão, essa deve ser escancarada, para que não mais exista misticismo, medo ou deboche sobre.  A depressão afasta, aterroriza e mata. A depressão se manifesta pelo silêncio, em pessoas que supostamente possuem ou não possuem razões. A depressão é sorrateira, não tem forma ou alvo único, apesar de ter prediletos, como indicam pesquisas. Aliás, prediletas. As mulheres são os alvos mais comuns.
É sobre a depressão que Cecília relata. Honesta, direta e verdadeira, capaz de impactar pessoas que estão distantes dessa realidade. E, com sorte, transformador. Isso porque Tarja Preta possui, claramente, o objetivo de ajudar. Estender a mão, balançar a bandeira ou ainda carregar no colo, aqueles que conhecem ou estão em situação semelhante e, por suas razões, ainda não procuraram ajuda.
A tão falada – e cansativa, na maioria dos casos – autoficção, ganha um fôlego tremendo, não porque Cecília reinventa o gênero – há como? -, mas, porque utiliza de maneira brilhante aquilo que a autoficção tem de melhor para oferecer.  Tarja Preta é uma obra com potencial de te marcar profundamente; de morar na tua lembrança enquanto você possua memória; de presentear aquele querido conhecido que passa por situação semelhante. Ou, ainda, de compreender aquele que você já viu cair e, quem sabe, infelizmente, não tenha conseguido se erguer a tempo. Caso ainda tenha tempo, estenda a mão, para ele, para Cecília e para Tarja Preta. Juntos, vocês são capazes de superar todas as dificuldades.

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