As Crianças Esquecidas De Hitler

As garras do nazismo foram tão profundas, amplas e duradouras que ainda hoje nos surpreendemos com detalhes dos seus horrores. O programa Lebensborn, criado por Heinrich Himmler, foi responsável pelo rapto de nada menos que meio milhão de crianças por toda a Europa.

Esperava-se que, depois de passar por um processo de “germanização”, elas se tornassem a geração seguinte da “raça superior” ariana.
Foi assim que Erika Matko tornou-se Ingrid von Oelhafen. Com um texto que remete aos bons livros de suspense, acompanhamos Ingrid desvendando seu passado – e toda a dimensão monstruosa do programa Lebensborn e sua consequência na vida de tantos inocentes. Embora os nazistas tenham destruído muitos registros, Ingrid descobriu documentos raros sobre o programa, incluindo depoimentos do julgamento de Nuremberg.
Eu sou a filha alemã de uma guerra baseada no sangue e impregnada dele. Nasci em 1941, em meio à Segunda Guerra Mundial: cresci acompanhando seus desdobramentos e vivi sob a sombra de sua brutal e ainda mais duradoura cria, a Guerra Fria.
Mas minha história pessoal também é a de um passado muito mais secreto, acobertado pelo silêncio e escondido pela vergonha. É um alerta do que acontece quando se cultua o sangue como essência vital que determina o valor humano e, por extensão, quando se usa o sangue para justificar os crimes mais terríveis que a humanidade já cometeu contra ela mesma.
Porque eu sou filha do Lebensborn.
Lebensborn é uma antiga palavra alemã que foi deformada e distorcida nas fornalhas linguísticas do nacional-socialismo e assumiu um sentido perturbador e inigualável dentro do vocabulário amplo e bizarro do Reich de Hitler. O que ela significava no léxico insano do nazismo? O que significa hoje? Para encontrar as respostas, ou descobrir minha própria história, enfrentei uma jornada longa e dolorosa: uma jornada física, na verdade, que me levou a atravessar o território europeu. Uma expedição histórica, também, que exigiu o retorno muitas vezes desconfortável à Alemanha de mais de 70 anos atrás e um retorno às histórias turbulentas dos países dominados pelos exércitos de Hitler.

 

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As garras do nazismo foram tão profundas, amplas e duradouras que ainda hoje nos surpreendemos com detalhes dos seus horrores. O programa Lebensborn, criado por Heinrich Himmler, foi responsável pelo rapto de nada menos que meio milhão de crianças por toda a Europa. Esperava-se que, depois de passar por um processo de “germanização”, elas se tornassem a geração seguinte da “raça superior” ariana.
Foi assim que Erika Matko tornou-se Ingrid von Oelhafen. Com um texto que remete aos bons livros de suspense, acompanhamos Ingrid desvendando seu passado – e toda a dimensão monstruosa do programa Lebensborn e sua consequência na vida de tantos inocentes. Embora os nazistas tenham destruído muitos registros, Ingrid descobriu documentos raros sobre o programa, incluindo depoimentos do julgamento de Nuremberg.
Eu sou a filha alemã de uma guerra baseada no sangue e impregnada dele. Nasci em 1941, em meio à Segunda Guerra Mundial: cresci acompanhando seus desdobramentos e vivi sob a sombra de sua brutal e ainda mais duradoura cria, a Guerra Fria.
Mas minha história pessoal também é a de um passado muito mais secreto, acobertado pelo silêncio e escondido pela vergonha. É um alerta do que acontece quando se cultua o sangue como essência vital que determina o valor humano e, por extensão, quando se usa o sangue para justificar os crimes mais terríveis que a humanidade já cometeu contra ela mesma.
Porque eu sou filha do Lebensborn.
Lebensborn é uma antiga palavra alemã que foi deformada e distorcida nas fornalhas linguísticas do nacional-socialismo e assumiu um sentido perturbador e inigualável dentro do vocabulário amplo e bizarro do Reich de Hitler. O que ela significava no léxico insano do nazismo? O que significa hoje? Para encontrar as respostas, ou descobrir minha própria história, enfrentei uma jornada longa e dolorosa: uma jornada física, na verdade, que me levou a atravessar o território europeu. Uma expedição histórica, também, que exigiu o retorno muitas vezes desconfortável à Alemanha de mais de 70 anos atrás e um retorno às histórias turbulentas dos países dominados pelos exércitos de Hitler.

 

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