A Festa Do Divino Espírito Santo

O livro A festa do divino Espírito Santo. Memória e religiosidade em Natividade-Tocatins analisa as festividades que ocorrem nesta cidade em louvor do culto mencionado na contemporaneidade, destacando alguns dos seus aspectos mais significativos.

Tratando-se de uma cerimônia religiosa, integra, como todas, muitos elementos profanos, dando voz à cultura local e às multifacetadas formas dela se exprimir.
Transportada da Metrópole para o Brasil, a festa do Pentecostes ou do Espírito Santo foi fomentada pelos agentes locais, de que se destacam os franciscanos, e apoiada pelas elites e pelo poder régio. Porém, rapidamente envolveu todos os crentes, tornando-se numa grande manifestação de religiosidade popular.
Esta adesão da população prende-se com a criação de mais um palco de atuação, nomeadamente para os grupos sociais mais destacados, e com a oferta de um bodo, juntando todos os carentes de alimento, disponibilizando-lhes comida e aliviando as dificuldades alimentares de um quotidiano marcado pela penúria.
A precisão do tempo histórico em que este culto chegou ao Brasil é difícil de estabelecer, todavia, ganhou adesão em muitas localidades e ainda hoje é celebrado de forma festiva.
Em Portugal, o culto ao Espírito Santo remonta à Idade Média, mas foi no período seguinte que ganhou maior esplendor.
A ele estiveram associadas algumas confrarias, mas o orago transbordou para outras instituições, como foram, por exemplo, os Hospitais, ganhando grande expressão em todo o continente, mas sobretudo nas ilhas dos Açores. A temática tem sido objeto de estudo de historiadores, mas também de sociólogos, antropólogos e etnólogos.
Como já referido, a autora estuda a festa do Espírito Santo em Natividade nos nossos dias, assenta a sua análise na História Oral e na participação ativa em algumas das suas tarefas, uma vez que realizou trabalho de campo e se embrenhou na festa, tal como muitos outros intervenientes. Partimos, portanto, de uma investigação baseada em entrevistas e na observação e participação direta do fenômeno. A obra assenta ainda numa bibliografia atualizada, mas recorre também a um conjunto de imagens bem selecionadas que dão cor e ritmo ao texto e transportam o leitor para a festa. O livro divide-se em três capítulos, integra uma Introdução, Considerações Finais e a Bibliografia.

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O livro A festa do divino Espírito Santo. Memória e religiosidade em Natividade-Tocatins analisa as festividades que ocorrem nesta cidade em louvor do culto mencionado na contemporaneidade, destacando alguns dos seus aspectos mais significativos. Tratando-se de uma cerimônia religiosa, integra, como todas, muitos elementos profanos, dando voz à cultura local e às multifacetadas formas dela se exprimir.
Transportada da Metrópole para o Brasil, a festa do Pentecostes ou do Espírito Santo foi fomentada pelos agentes locais, de que se destacam os franciscanos, e apoiada pelas elites e pelo poder régio. Porém, rapidamente envolveu todos os crentes, tornando-se numa grande manifestação de religiosidade popular.
Esta adesão da população prende-se com a criação de mais um palco de atuação, nomeadamente para os grupos sociais mais destacados, e com a oferta de um bodo, juntando todos os carentes de alimento, disponibilizando-lhes comida e aliviando as dificuldades alimentares de um quotidiano marcado pela penúria.
A precisão do tempo histórico em que este culto chegou ao Brasil é difícil de estabelecer, todavia, ganhou adesão em muitas localidades e ainda hoje é celebrado de forma festiva.
Em Portugal, o culto ao Espírito Santo remonta à Idade Média, mas foi no período seguinte que ganhou maior esplendor.
A ele estiveram associadas algumas confrarias, mas o orago transbordou para outras instituições, como foram, por exemplo, os Hospitais, ganhando grande expressão em todo o continente, mas sobretudo nas ilhas dos Açores. A temática tem sido objeto de estudo de historiadores, mas também de sociólogos, antropólogos e etnólogos.
Como já referido, a autora estuda a festa do Espírito Santo em Natividade nos nossos dias, assenta a sua análise na História Oral e na participação ativa em algumas das suas tarefas, uma vez que realizou trabalho de campo e se embrenhou na festa, tal como muitos outros intervenientes. Partimos, portanto, de uma investigação baseada em entrevistas e na observação e participação direta do fenômeno. A obra assenta ainda numa bibliografia atualizada, mas recorre também a um conjunto de imagens bem selecionadas que dão cor e ritmo ao texto e transportam o leitor para a festa. O livro divide-se em três capítulos, integra uma Introdução, Considerações Finais e a Bibliografia.

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