Os Caminhos Do Poder

Em janeiro de 1995, depois de esforços que datam de quase 20 anos, consegui finalmente organizar uma visita de uma semana à Austrália, algo que queria fazer há muito tempo, mas que não pude em função de muitos compromissos.


O ímpeto decisivo foi a sugestão de um velho amigo, José Ramos-Horta, para que eu fizesse a visita sob os auspícios da Associação de Auxílio ao Timor Leste (AATL) para falar da questão do Timor Leste — sempre urgente, mas com importância especial naquele momento devido à decisão iminente da Corte Mundial sobre o Tratado Timor-Austrália-Indonésia e ao vigésimo aniversário do fim da invasão ocidental à Indonésia uns poucos meses mais tarde, em dezembro.
A AATL planejou uma campanha com seis meses de duração para levar todos esses temas ao conhecimento público, e eu estava mais do que satisfeito — mais precisamente, encantado e honrado — de poder fazer parte dos dias de abertura do projeto.
Outros eventos ocorreram na mesma época, dentre eles a publicação de alguns dos ensaios mais importantes de um outro velho amigo, Alex Carey, que liderou a investigação sobre um dos fenômenos mais significativos e menos estudados da era moderna: a propaganda corporativa.
Novamente, eu estava mais do que satisfeito por poder estar presente quando a editora da Universidade de New South Wales lançou o livro esperado durante tanto tempo, o primeiro de muitos volumes, espero.
Durante os poucos dias na Austrália, tive a oportunidade de proferir palestras em Sydney, Melbourne e Camberra sobre uma variedade de tópicos, as quais servem de embasamento para os ensaios apresentados aqui, que foram reorganizados a partir de anotações e transcrições informais e então atualizados — em alguns casos, incluindo material dos meses subsequentes.
Os capítulos 1 e 2 formam, mais ou menos, uma unidade integrada dedicada aos problemas da linguagem e da mente, baseados em conferências na Universidade de New South Wales e do Museu da Ciência em Sydney, respectivamente.
O capítulo 3 é baseado nas anotações para uma palestra no Centro dos Escritores em Sydney; o capítulo 4, em anotações e na transcrição de uma palestra para a conferência sobre visões de liberdade dos anarquistas australianos, também em Sydney.
O capítulo 5 foi organizado a partir de anotações para a Conferência Comemorativa Wallace Wurth da Universidade de New South Wales e para a conferência organizada pela Deakin University atualizadas com material dos meses que se seguiram.
O capítulo 6 baseia-se em uma palestra no Centro do Oriente Médio da Macquarie University, também atualizada.
Os capítulos 7 e 8 formam, de novo, uma unidade. O primeiro é baseado em palestras em Sydney e Melbourne, organizadas pela AATL como parte do lançamento de sua campanha; o capítulo 8, em uma palestra no Clube Nacional de Imprensa em Camberra.

  

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Em janeiro de 1995, depois de esforços que datam de quase 20 anos, consegui finalmente organizar uma visita de uma semana à Austrália, algo que queria fazer há muito tempo, mas que não pude em função de muitos compromissos.
O ímpeto decisivo foi a sugestão de um velho amigo, José Ramos-Horta, para que eu fizesse a visita sob os auspícios da Associação de Auxílio ao Timor Leste (AATL) para falar da questão do Timor Leste — sempre urgente, mas com importância especial naquele momento devido à decisão iminente da Corte Mundial sobre o Tratado Timor-Austrália-Indonésia e ao vigésimo aniversário do fim da invasão ocidental à Indonésia uns poucos meses mais tarde, em dezembro.
A AATL planejou uma campanha com seis meses de duração para levar todos esses temas ao conhecimento público, e eu estava mais do que satisfeito — mais precisamente, encantado e honrado — de poder fazer parte dos dias de abertura do projeto.
Outros eventos ocorreram na mesma época, dentre eles a publicação de alguns dos ensaios mais importantes de um outro velho amigo, Alex Carey, que liderou a investigação sobre um dos fenômenos mais significativos e menos estudados da era moderna: a propaganda corporativa.
Novamente, eu estava mais do que satisfeito por poder estar presente quando a editora da Universidade de New South Wales lançou o livro esperado durante tanto tempo, o primeiro de muitos volumes, espero.
Durante os poucos dias na Austrália, tive a oportunidade de proferir palestras em Sydney, Melbourne e Camberra sobre uma variedade de tópicos, as quais servem de embasamento para os ensaios apresentados aqui, que foram reorganizados a partir de anotações e transcrições informais e então atualizados — em alguns casos, incluindo material dos meses subsequentes.
Os capítulos 1 e 2 formam, mais ou menos, uma unidade integrada dedicada aos problemas da linguagem e da mente, baseados em conferências na Universidade de New South Wales e do Museu da Ciência em Sydney, respectivamente.
O capítulo 3 é baseado nas anotações para uma palestra no Centro dos Escritores em Sydney; o capítulo 4, em anotações e na transcrição de uma palestra para a conferência sobre visões de liberdade dos anarquistas australianos, também em Sydney.
O capítulo 5 foi organizado a partir de anotações para a Conferência Comemorativa Wallace Wurth da Universidade de New South Wales e para a conferência organizada pela Deakin University atualizadas com material dos meses que se seguiram.
O capítulo 6 baseia-se em uma palestra no Centro do Oriente Médio da Macquarie University, também atualizada.
Os capítulos 7 e 8 formam, de novo, uma unidade. O primeiro é baseado em palestras em Sydney e Melbourne, organizadas pela AATL como parte do lançamento de sua campanha; o capítulo 8, em uma palestra no Clube Nacional de Imprensa em Camberra.

  

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