Cristãos, Judeus E Pagãos: Acusações, Críticas E Conflitos No Cristianismo Antigo

Conhecemos as acusações e as críticas que os Pais da Igreja dos primeiros séculos fizeram aos judeus, aos pagãos, a sua idolatria, a seus vícios, a seus desvios morais e religiosos? Que os cristãos criticavam os pagãos sabemos, mas quais eram propriamente o teor dessas críticas?

Quais teriam sido as críticas que os pagãos, por sua vez, dirigiam aos cristãos?
A maioria dos cristãos hoje não conhece, senão muito superficialmente, quais foram as críticas e as acusações que judeus e pagãos fizeram contra os cristãos e nem o teor das críticas e das acusações que os cristãos endereçaram aos judeus e pagãos. Na verdade, não conhecemos quase nada delas. Como, na realidade, judeus e pagãos viam Jesus e sua obra, a nova seita de seus seguidores, que acusações e críticas lhes dirigiram? Essas críticas e essas acusações, de fato, tinham alguma razão de ser? Que efeitos ou ressonâncias tiveram na vida cristã ou na formulação de suas doutrinas? Influenciaram, de alguma maneira, na atividade, na estrutura ou no futuro da Igreja? Como os cristãos reagiram a elas?
Se os cristãos insistiam frequentemente sobre a absurdidade ou a imoralidade dos mitos e dos deuses do paganismo, denunciando as diversas formas de politeísmo e de idolatria, os pagãos retrucavam, devolvendo-lhes praticamente as mesmas acusações.
Além de verificar a extensão dessas acusações que vinham primeiro do vulgo e depois de filósofos como Celso, Porfírio, interessei-me também por examinar que relações os cristãos estabeleceram com a filosofia pagã e com a ciência da época. Acusados de ignorantes, rudes, iletrados e supersticiosos, como se relacionaram com a filosofia e com a ciência da época? O que rejeitaram e o que acolheram e assimilaram delas?
O que se pode dizer, de início, é que os escritores cristãos desse período insistem frequentemente em apontar as absurdidades das práticas religiosas dos pagãos, ligadas às velhas religiões da natureza e dos mitos e à imoralidade de seus deuses.

  

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Conhecemos as acusações e as críticas que os Pais da Igreja dos primeiros séculos fizeram aos judeus, aos pagãos, a sua idolatria, a seus vícios, a seus desvios morais e religiosos? Que os cristãos criticavam os pagãos sabemos, mas quais eram propriamente o teor dessas críticas? Quais teriam sido as críticas que os pagãos, por sua vez, dirigiam aos cristãos?
A maioria dos cristãos hoje não conhece, senão muito superficialmente, quais foram as críticas e as acusações que judeus e pagãos fizeram contra os cristãos e nem o teor das críticas e das acusações que os cristãos endereçaram aos judeus e pagãos. Na verdade, não conhecemos quase nada delas. Como, na realidade, judeus e pagãos viam Jesus e sua obra, a nova seita de seus seguidores, que acusações e críticas lhes dirigiram? Essas críticas e essas acusações, de fato, tinham alguma razão de ser? Que efeitos ou ressonâncias tiveram na vida cristã ou na formulação de suas doutrinas? Influenciaram, de alguma maneira, na atividade, na estrutura ou no futuro da Igreja? Como os cristãos reagiram a elas?
Se os cristãos insistiam frequentemente sobre a absurdidade ou a imoralidade dos mitos e dos deuses do paganismo, denunciando as diversas formas de politeísmo e de idolatria, os pagãos retrucavam, devolvendo-lhes praticamente as mesmas acusações.
Além de verificar a extensão dessas acusações que vinham primeiro do vulgo e depois de filósofos como Celso, Porfírio, interessei-me também por examinar que relações os cristãos estabeleceram com a filosofia pagã e com a ciência da época. Acusados de ignorantes, rudes, iletrados e supersticiosos, como se relacionaram com a filosofia e com a ciência da época? O que rejeitaram e o que acolheram e assimilaram delas?
O que se pode dizer, de início, é que os escritores cristãos desse período insistem frequentemente em apontar as absurdidades das práticas religiosas dos pagãos, ligadas às velhas religiões da natureza e dos mitos e à imoralidade de seus deuses.

  

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