Formigando Na Calçada Do Brasil

1. Cowboy Sem Lei
2. Matinha Do Cruzeiro
3. Foguete
4. Majey: O Terror Do Setor
5. Brasil Especial
6. Me Considera
7. Homem Sem Baralho
8. Planeta Canal
9. Choque Elétrico Piau
10. Maresia
11. Amor Brejeiro
12. Paixão Cabocla
13. Louirinha Americana (Versão DubMix)

O Coletivo Radio Cipó é um núcleo de produção de mídia sonora aliado à tecnologia de áudio digital caseira na produção de pesquisas sonoras experimentais com o objetivo de divulgar essa produção para o Brasil e no exterior. O grupo apresenta nesse projeto músicas de autoria do Mestre Laurentino, Dona Onete, Mestre Bereco do grupo de carimbó Sancari e do próprio Coletivo Radio Cipó. Música feita através da parceria com a comunidade, integrando o popular e o moderno, bem como o urbano e o periférico compreendendo entre si o processo de crescimento e expansão da livre comunicação digital.
A centelha inicial do Coletivo Rádio Cipó foi em 2001, quando começaram as primeiras experimentações e brincadeiras sonoras. A coisa evoluiu, fizeram oficinas de percussão e ritmos eletrônicos, e durante quatro meses chegaram inclusive a ter uma rádio pirata, a Rádio Cipó, no bairro da Pedreira que foi devidamente recolhida pelas autoridades. Mas a partir daí a coisa só cresceu - eles não se dizem uma "banda", mas um "núcleo de produção de mídias sonora, vídeo e arte". Em 2004, o coletivo estava pronto para gravar um disco. Esse período do grupo foi quase um happening em Belém. A integração entre o global e o popular e entre o urbano e o periférico foi muito mais abrangente do que com a Nação Zumbi. O processo contou com duas figuras históricas e até então mais ou menos obscuras da música paraense: Dona Onete, nascida em 1939 e cantora desde os nove anos, compositora de matutos, pássaros, quadrilhas, boi bumbás, sambas e carimbós; e o Mestre Laurentino, nascido em 1926, de acordo com o site da banda "completou 81 anos de vida e 60 de carreira sem ter gravado um único disco – um autêntico marginal". Cantadores populares acompanhados de uma band de electro-rap dub/jazz ou como você quiser chamar, letras que vão de jovem encontrado morto em rave após ter fritado a noite inteira a toda vez que eu vejo você meu corpo se desloca nas ondas da pororoca. Um espetáculo raríssimo, e muito bonito de se ver.

 

 

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13. Louirinha Americana (Versão DubMix)

O Coletivo Radio Cipó é um núcleo de produção de mídia sonora aliado à tecnologia de áudio digital caseira na produção de pesquisas sonoras experimentais com o objetivo de divulgar essa produção para o Brasil e no exterior. O grupo apresenta nesse projeto músicas de autoria do Mestre Laurentino, Dona Onete, Mestre Bereco do grupo de carimbó Sancari e do próprio Coletivo Radio Cipó. Música feita através da parceria com a comunidade, integrando o popular e o moderno, bem como o urbano e o periférico compreendendo entre si o processo de crescimento e expansão da livre comunicação digital.
A centelha inicial do Coletivo Rádio Cipó foi em 2001, quando começaram as primeiras experimentações e brincadeiras sonoras. A coisa evoluiu, fizeram oficinas de percussão e ritmos eletrônicos, e durante quatro meses chegaram inclusive a ter uma rádio pirata, a Rádio Cipó, no bairro da Pedreira que foi devidamente recolhida pelas autoridades. Mas a partir daí a coisa só cresceu – eles não se dizem uma “banda”, mas um “núcleo de produção de mídias sonora, vídeo e arte”. Em 2004, o coletivo estava pronto para gravar um disco. Esse período do grupo foi quase um happening em Belém. A integração entre o global e o popular e entre o urbano e o periférico foi muito mais abrangente do que com a Nação Zumbi. O processo contou com duas figuras históricas e até então mais ou menos obscuras da música paraense: Dona Onete, nascida em 1939 e cantora desde os nove anos, compositora de matutos, pássaros, quadrilhas, boi bumbás, sambas e carimbós; e o Mestre Laurentino, nascido em 1926, de acordo com o site da banda “completou 81 anos de vida e 60 de carreira sem ter gravado um único disco – um autêntico marginal”. Cantadores populares acompanhados de uma band de electro-rap dub/jazz ou como você quiser chamar, letras que vão de jovem encontrado morto em rave após ter fritado a noite inteira a toda vez que eu vejo você meu corpo se desloca nas ondas da pororoca. Um espetáculo raríssimo, e muito bonito de se ver.

 

 

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