
Contos E Novelas
- Literatura Estrangeira
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De Voltaire se disse, a um tempo, todo o bem e todo o mal possíveis. Chamaram-no “ginasiano moleque”, estigmatizaram-lhe o egoísmo burguês, a avareza, a cobiça: “Anda sempre a cavaleiro do Parnaso e da rua Quincampoix”, observavam.
De sua filosofia se afirmou ser um “caos de idéias claras” (Faguet) e a marquesa de Charost deparava nele com um ar de loucura: “Raciocinando sem princípio, sua razão tem acessos, como a loucura dos outros”. Entretanto, ele angariou tantos admiradores apaixonados quantos detratores exaltados. As contradições do seu pensamento atenuam-se, dizem os admiradores, se é que não desaparecem por completo, quando se estudam os textos filosóficos na sua ordem cronológica. Se Voltaire foi por vezes avaro, foi também generoso. Foi duro com seus inimigos e terno com seus amigos; e o fato de ter amado a glória não o impediu de abandonar o Parnaso para defender a causa dos infelizes e lutar contra todas as injustiças. Uns e outros, admiradores e detratores, têm razão. Tentemos pintar Voltaire com fidelidade e pintá-lo em toda a sua complexidade, com as luzes e as sombras.Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

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