21 Terras

21 Terras é o meu mais recente trabalho como bailarina, artista plástica e produtora. Esse trabalho foi realizado com a participação entre outros artistas do músico Eduardo Lopes, professor da Universidade de Évora/PT e com o patrocínio do FAC (Fundo de Arte e Cultura do GDF) e apoio do SESC/DF.

Minha formação acadêmica é em dança, mas enveredou-se pelas artes plásticas por ocasião de meu mestrado Profetas em Movimento (1994) quando transportei minha experiência além da dança para a tela. Em 21 Terras retomo a senda das pinturas com pigmento mineral in natura. O vídeo dança conta com a participação de atores, bailarinos e skatistas convidados. O vídeo mostra imagens das pinturas e dos nosso movimentos de dança interagindo em ambientes urbanos do Distrito Federal. No espetáculo fiz um solo de 21 minutos no qual reflito em cena os meus recentes questionamentos estéticos nessa arte, os quais muitas vezes se confundem com minhas próprias experiências como mulher e mãe no exercício contínuo entre Eros e Tânatos no ato da criação e recriação.

“Eros e Tânatos configuram os dois poderes miticamente polares, sob cujas forças se desenrolam a existência humana e a relação necessária da vida e da morte. A tentação de invocá-los, expressá-los e encarná-los percorre as manifestações de rituais de diferentes cultos religiosos e, não menos, os chamados encantatórios para a sua representação nas formas das artes. O centro magnético dessas buscas encontra-se quase sempre no desejo de materializá-las na essência de sua carnalidade e seus latejamentos. Neste sentido, a dança tem aí, por excelência, um lugar privilegiado e consagrado. Mais do que qualquer outra modalidade artística, ela faz da corporeidade do celebrante o articulador e o portador do símbolo. Ora, neste caso, a pulsão obrigatoriamente tem de unir-se à deliberação, isto é, ao saber do oficiante sobre o seu ofício. E é precisamente essa qualidade que Soraia Silva reúne e incorpora como bailarina e professora. Suas performances são erupção criativa e pesquisa de linguagens. Do corpo e de todos os sentidos que lhe são inerentes e que o plasmam não só no gesto, no ritmo, na corologia, como na fusão significativa que a música, a pintura e o vídeo lhe imprimem, convertendo o espaço de seu movimento na cena de suas performações. Em 21 Terras, a pulsão encenante de Soraia Silva lavra com sua imaginação a inventividade fecundante da Mãe-Terra, no ciclo ritual em que ser é existir.” J. Guinsburg

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é o meu mais recente trabalho como bailarina, artista plástica e produtora. Esse trabalho foi realizado com a participação entre outros artistas do músico Eduardo Lopes, professor da Universidade de Évora/PT e com o patrocínio do FAC (Fundo de Arte e Cultura do GDF) e apoio do SESC/DF. Minha formação acadêmica é em dança, mas enveredou-se pelas artes plásticas por ocasião de meu mestrado Profetas em Movimento (1994) quando transportei minha experiência além da dança para a tela. Em 21 Terras retomo a senda das pinturas com pigmento mineral in natura. O vídeo dança conta com a participação de atores, bailarinos e skatistas convidados. O vídeo mostra imagens das pinturas e dos nosso movimentos de dança interagindo em ambientes urbanos do Distrito Federal. No espetáculo fiz um solo de 21 minutos no qual reflito em cena os meus recentes questionamentos estéticos nessa arte, os quais muitas vezes se confundem com minhas próprias experiências como mulher e mãe no exercício contínuo entre Eros e Tânatos no ato da criação e recriação.

“Eros e Tânatos configuram os dois poderes miticamente polares, sob cujas forças se desenrolam a existência humana e a relação necessária da vida e da morte. A tentação de invocá-los, expressá-los e encarná-los percorre as manifestações de rituais de diferentes cultos religiosos e, não menos, os chamados encantatórios para a sua representação nas formas das artes. O centro magnético dessas buscas encontra-se quase sempre no desejo de materializá-las na essência de sua carnalidade e seus latejamentos. Neste sentido, a dança tem aí, por excelência, um lugar privilegiado e consagrado. Mais do que qualquer outra modalidade artística, ela faz da corporeidade do celebrante o articulador e o portador do símbolo. Ora, neste caso, a pulsão obrigatoriamente tem de unir-se à deliberação, isto é, ao saber do oficiante sobre o seu ofício. E é precisamente essa qualidade que Soraia Silva reúne e incorpora como bailarina e professora. Suas performances são erupção criativa e pesquisa de linguagens. Do corpo e de todos os sentidos que lhe são inerentes e que o plasmam não só no gesto, no ritmo, na corologia, como na fusão significativa que a música, a pintura e o vídeo lhe imprimem, convertendo o espaço de seu movimento na cena de suas performações. Em 21 Terras, a pulsão encenante de Soraia Silva lavra com sua imaginação a inventividade fecundante da Mãe-Terra, no ciclo ritual em que ser é existir.” J. Guinsburg

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