Gabriela, Bahiana De Todas As Cores: As Imagens Das Capas E Suas Influências Culturais

Este estudo surgiu de uma conversa sobre que idéias as ilustrações e capas das várias edições passam para os leitores do romance Gabriela, Cravo e Canela.

Na discussão proposta como pesquisa para a elaboração, inicialmente, de uma monografia e posteriormente de uma tese, foram observadas a construção e a leitura das imagens culturais da baianidade e, por ilação, nas capas estrangeiras, os ícones que sugeririam o imaginário do Brasil e do seu povo.
Como a pesquisa fez parte de um projeto maior, este trabalho tentou responder a questão central do projeto: Seria possível um autor que circula entre a alta literatura e a literatura popular (tirando suas ferramentas das duas e articulando-se com a mídia), ser um autor que lê o Brasil e dá uma resposta alternativa a nosso descalabro e a nossa inferioridade com relação ao centro do mundo (países centrais)? Também outras hipóteses foram levantadas: Pode-se ler a ficção amadiana como uma interpretação da Bahia? Os livros de Jorge Amado fazem, apenas, a leitura da Bahia? Como a Bahia é lida? Baianos e estrangeiros a lêem da mesma maneira? Os críticos de outras culturas e mesmo de outras regiões do País lêem a Bahia como uma região exótica? A identidade baiana representa uma via de mão dupla (positiva e negativa) que pode estar influindo na análise e nos julgamentos dos críticos brasileiros e estrangeiros? Os livros de Amado fazem a leitura do Brasil?
Diante dessas indagações, chegou-se à definição do corpus objeto deste estudo. A partir da percepção de que o livro é uma mercadoria como as outras, dado o seu aspecto “nobre”, e considerando suas origens e finalidade, observaram-se várias modificações gráficas importantes em cada edição. A partir dessas constatações, levantou-se a hipótese de que estas modificações influenciariam na dialogicidade da obra literária com o leitor e, conseqüentemente, no reconhecimento profissional de Amado. Com essa perspectiva, procurou-se observar como a obra literária Gabriela, Cravo e Canela, expressão de uma cultura, vem sendo mostrada através do discurso das capas e como aparecem as fissuras de sentido devido às diferentes condições de leitura.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Gabriela, Bahiana De Todas As Cores: As Imagens Das Capas E Suas Influências Culturais

Este estudo surgiu de uma conversa sobre que idéias as ilustrações e capas das várias edições passam para os leitores do romance Gabriela, Cravo e Canela. Na discussão proposta como pesquisa para a elaboração, inicialmente, de uma monografia e posteriormente de uma tese, foram observadas a construção e a leitura das imagens culturais da baianidade e, por ilação, nas capas estrangeiras, os ícones que sugeririam o imaginário do Brasil e do seu povo.
Como a pesquisa fez parte de um projeto maior, este trabalho tentou responder a questão central do projeto: Seria possível um autor que circula entre a alta literatura e a literatura popular (tirando suas ferramentas das duas e articulando-se com a mídia), ser um autor que lê o Brasil e dá uma resposta alternativa a nosso descalabro e a nossa inferioridade com relação ao centro do mundo (países centrais)? Também outras hipóteses foram levantadas: Pode-se ler a ficção amadiana como uma interpretação da Bahia? Os livros de Jorge Amado fazem, apenas, a leitura da Bahia? Como a Bahia é lida? Baianos e estrangeiros a lêem da mesma maneira? Os críticos de outras culturas e mesmo de outras regiões do País lêem a Bahia como uma região exótica? A identidade baiana representa uma via de mão dupla (positiva e negativa) que pode estar influindo na análise e nos julgamentos dos críticos brasileiros e estrangeiros? Os livros de Amado fazem a leitura do Brasil?
Diante dessas indagações, chegou-se à definição do corpus objeto deste estudo. A partir da percepção de que o livro é uma mercadoria como as outras, dado o seu aspecto “nobre”, e considerando suas origens e finalidade, observaram-se várias modificações gráficas importantes em cada edição. A partir dessas constatações, levantou-se a hipótese de que estas modificações influenciariam na dialogicidade da obra literária com o leitor e, conseqüentemente, no reconhecimento profissional de Amado. Com essa perspectiva, procurou-se observar como a obra literária Gabriela, Cravo e Canela, expressão de uma cultura, vem sendo mostrada através do discurso das capas e como aparecem as fissuras de sentido devido às diferentes condições de leitura.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog