Jogo De Corpo

Jogo De Corpo: Um Estudo De Construção Social De Trabalhadores procura articular, a partir de trabalho etnográfico, as concepções de homem e trabalhador.

Inscrevendo-se na temática da cultura da classe trabalhadora, Jogo De Corpo: Um Estudo De Construção Social De Trabalhadores procura articular, a partir de trabalho etnográfico, as concepções de homem e trabalhador. Enfoca o processo de construção social de trabalhadores e, por essa via, de uma forma particular de construção da pessoa.

No prefácio, Luiz Fernando Duarte destaca que "esse tipo de trabalho foi desenvolvido sobretudo em relação às sociedades tradicionais ('primitivas' ou 'clássicas'), onde sua diferença em relação aos padrões 'individualistas' do Ocidente se impunha como um particular desafio.

A condição de pessoa nos segmentos subordinados das sociedades ocidentais modernas foi durante muito tempo um não lugar, ocupado pelas projeções das leituras antípodas das elites individualistas: ora um espaço de permanente ilegitimidade pela ausência de 'civilização', ora um espaço de ilegitimidade transitória pela expectativa da eclosão da 'consciência revolucionária'".

E acrescenta: "Mesmo hoje, em épocas um tanto mais afetadas pela flexibilização dos modelos culturais, não me parece que as classes letradas se tenham ainda sequer vagamente apercebido do que nos ensina esse trabalho: que os processos simbólicos de produção de si nos meios populares são extremamente complexos, tensos, reflexivos, dolorosos e comoventes.

O rigor das miseráveis condições de reprodução socioeconômica não elimina o jogo das possibilidades e alternativas, pelo contrário, o aguça como critério da habilidade social plena, nesse 'jogo de corpo' que se construirá ao longo das odisseias plenas de significação aqui reconstruídas".

O texto está dividido em três partes, com sete capítulos no total. Na primeira parte, fornece as informações básicas da etnografia, centradas no eixo espaço, o que permite, simultaneamente, explorar alguns dos valores mais importantes que podem ser apreendidos neste nível de abordagem.

A segunda parte é dedicada a questões relativas ao modo pelo qual este segmento de trabalhadores reproduz-se, produzindo novos homens/trabalhadores. Inclui um estudo de caso numa escola profissional que, no decorrer da pesquisa, mostrou-se necessário para a compreensão de alguns aspectos constantemente apontados.

A terceira parte centra-se no eixo tempo em relação às trajetórias dos trabalhadores e opera, justamente, com os dois momentos que orientaram as observações etnográficas.

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No prefácio, Luiz Fernando Duarte destaca que “esse tipo de trabalho foi desenvolvido sobretudo em relação às sociedades tradicionais (‘primitivas’ ou ‘clássicas’), onde sua diferença em relação aos padrões ‘individualistas’ do Ocidente se impunha como um particular desafio.

A condição de pessoa nos segmentos subordinados das sociedades ocidentais modernas foi durante muito tempo um não lugar, ocupado pelas projeções das leituras antípodas das elites individualistas: ora um espaço de permanente ilegitimidade pela ausência de ‘civilização’, ora um espaço de ilegitimidade transitória pela expectativa da eclosão da ‘consciência revolucionária'”.

E acrescenta: “Mesmo hoje, em épocas um tanto mais afetadas pela flexibilização dos modelos culturais, não me parece que as classes letradas se tenham ainda sequer vagamente apercebido do que nos ensina esse trabalho: que os processos simbólicos de produção de si nos meios populares são extremamente complexos, tensos, reflexivos, dolorosos e comoventes.

O rigor das miseráveis condições de reprodução socioeconômica não elimina o jogo das possibilidades e alternativas, pelo contrário, o aguça como critério da habilidade social plena, nesse ‘jogo de corpo’ que se construirá ao longo das odisseias plenas de significação aqui reconstruídas”.

O texto está dividido em três partes, com sete capítulos no total. Na primeira parte, fornece as informações básicas da etnografia, centradas no eixo espaço, o que permite, simultaneamente, explorar alguns dos valores mais importantes que podem ser apreendidos neste nível de abordagem.

A segunda parte é dedicada a questões relativas ao modo pelo qual este segmento de trabalhadores reproduz-se, produzindo novos homens/trabalhadores. Inclui um estudo de caso numa escola profissional que, no decorrer da pesquisa, mostrou-se necessário para a compreensão de alguns aspectos constantemente apontados.

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