Companheiros Servidores

Companheiros Servidores: O Sindicalismo Do setor Público Na CUT - Nos anos 1990s, quando as reformas estruturais entraram na agenda política nacional, a oposição da CUT à mudança do regime previdenciário brasileiro foi explicada como resultado do poder dos sindicatos do setor público sobre as decisões da central que os abrigava.
Assim, o “corporativismo” dos sindicatos de servidores públicos seria o principal responsável pela paralisação da reforma da previdência pública. Contrário a tal interpretação - e apoiado em cuidadosa pesquisa - Sidney Jard mostra uma realidade bem mais complexa.


Ao manejar um conjunto expressivo de dados, identifica a importância das lideranças sindicais da área pública na CUT. Demonstra, também, que os companheiros servidores estavam bem mais divididos do que se supunha - e alguns se revelavam mais dispostos a discutir com o governo os termos da reforma do que a ela se opor frontalmente.
Companheiros Servidores vem preencher uma lacuna importante sobre os estudos de sindicalismo, em geral, e sobre a ação sindical dos servidores públicos no interior da Central Única dos Trabalhadores, em particular.
Companheiros Servidores, originalmente, sua dissertação de mestrado, defendida no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, em 2000, além de fazer uma análise sobre o sindicalismo no setor público, seu desenvolvimento, quem são os servidores públicos, em que medida aqueles trabalhadores de empresas estatais, mesmo sendo regidos pela CLT, fazem parte, indiretamente, deste setor, analisa também o crescimento do sindicalismo da esfera pública no Brasil, a partir de 1978 e discorre sobre o número de greves, comparando o setor público com o setor privado.
De outra parte, Companheiros Servidores analisa o desenvolvimento da ação sindical dos servidores públicos no interior da CUT e, ao refletir sobre a história desta instituição sindical desde a Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (CONCLAT) em 1981, passando pelo congresso de fundação em 1983 e pelos seis primeiros congressos, o autor chama atenção para a atuação do sindicalismo público na CUT e para o crescimento deste sindicalismo na Executiva Nacional da Central. Se, no primeiro congresso da CUT, eram 20%, o sindicalismo público passa a ser cerca da metade da Executiva Nacional no sexto congresso em 1997.

   

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Companheiros Servidores: O Sindicalismo Do setor Público Na CUT

– Nos anos 1990s, quando as reformas estruturais entraram na agenda política nacional, a oposição da CUT à mudança do regime previdenciário brasileiro foi explicada como resultado do poder dos sindicatos do setor público sobre as decisões da central que os abrigava.
Assim, o “corporativismo” dos sindicatos de servidores públicos seria o principal responsável pela paralisação da reforma da previdência pública. Contrário a tal interpretação – e apoiado em cuidadosa pesquisa – Sidney Jard mostra uma realidade bem mais complexa.
Ao manejar um conjunto expressivo de dados, identifica a importância das lideranças sindicais da área pública na CUT. Demonstra, também, que os companheiros servidores estavam bem mais divididos do que se supunha – e alguns se revelavam mais dispostos a discutir com o governo os termos da reforma do que a ela se opor frontalmente.
Companheiros Servidores vem preencher uma lacuna importante sobre os estudos de sindicalismo, em geral, e sobre a ação sindical dos servidores públicos no interior da Central Única dos Trabalhadores, em particular.
Companheiros Servidores, originalmente, sua dissertação de mestrado, defendida no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, em 2000, além de fazer uma análise sobre o sindicalismo no setor público, seu desenvolvimento, quem são os servidores públicos, em que medida aqueles trabalhadores de empresas estatais, mesmo sendo regidos pela CLT, fazem parte, indiretamente, deste setor, analisa também o crescimento do sindicalismo da esfera pública no Brasil, a partir de 1978 e discorre sobre o número de greves, comparando o setor público com o setor privado.
De outra parte, Companheiros Servidores analisa o desenvolvimento da ação sindical dos servidores públicos no interior da CUT e, ao refletir sobre a história desta instituição sindical desde a Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (CONCLAT) em 1981, passando pelo congresso de fundação em 1983 e pelos seis primeiros congressos, o autor chama atenção para a atuação do sindicalismo público na CUT e para o crescimento deste sindicalismo na Executiva Nacional da Central. Se, no primeiro congresso da CUT, eram 20%, o sindicalismo público passa a ser cerca da metade da Executiva Nacional no sexto congresso em 1997.

   

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