A Mão E A Pena

A Mão E A Pena: Pistas Gráficas E Sociais é uma investigação sobre as mãos (inábeis) dos escreventes dos manuscritos do passado.

Precisamos ler um livro sobre escreventes do século XVIII que escreviam em língua portuguesa sem o domínio suficiente das normas vigentes na época?

Esta não é a primeira e nem será a última investigação sobre as mãos (inábeis) dos escreventes dos manuscritos do passado, na tentativa, entre tantos outros objetivos, de se entender melhor a história da língua portuguesa. Não, não é. Mas é a primeira que se debruça com tanto cuidado e detalhamento sobre dois aspectos frequentemente deixados de lado pela linguística diacrônica: as abreviaturas e a pontuação.

Trata-se de um esforço nada evidente e de suma importância não só para o linguista histórico, mas também para o historiador, o sociólogo, o antropólogo. E ninguém mais que Sueli, Shirlene e Vivian para darem conta, com tanta clareza e segurança, de escrever o livro A Mão E A Pena: Pistas Gráficas E Sociais a seis mãos. Afinal, as três vêm trabalhando com a língua portuguesa do século XVIII desde o início de suas carreiras acadêmicas nas universidades federais de Minas Gerais e de Ouro Preto.

Sueli e nossas tardes infindáveis, fisicamente dolorosas, durante meses, de edição dos textos que compõem o corpus. Shirlene, graduanda voluntária e dedicada que transcreveu as centenas de fólios necessários para dar início à pesquisa linguística propriamente dita. Vivian, pesquisadora sensível e corajosa, estudiosa, comprometida. Shirlene e Vivian trabalham com temas relacionados à pontuação e às abreviaturas setecentistas em seus mestrado e doutorado, respectivamente. Assim, ninguém mais poderia ser autor deste livro.

As autoras são conscientes do tênue limite entre o possível e o ideal, fazendo das palavras de Sueli as minhas, mas não se deixam abater e nem avançam sem os cuidados necessários ao trabalho científico. Mãos hábeis, confiáveis, seguras analisando as inábeis e suas tantas gradações. É assim que os novelos das lãs que compõem a história da língua portuguesa vão se desfazendo, se revelando.

Sim: Precisamos ler um livro sobre escreventes do século XVIII que escreviam em língua portuguesa sem o domínio suficiente das normas vigentes da época.

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Trata-se de um esforço nada evidente e de suma importância não só para o linguista histórico, mas também para o historiador, o sociólogo, o antropólogo. E ninguém mais que Sueli, Shirlene e Vivian para darem conta, com tanta clareza e segurança, de escrever o livro A Mão E A Pena: Pistas Gráficas E Sociais a seis mãos. Afinal, as três vêm trabalhando com a língua portuguesa do século XVIII desde o início de suas carreiras acadêmicas nas universidades federais de Minas Gerais e de Ouro Preto.

Sueli e nossas tardes infindáveis, fisicamente dolorosas, durante meses, de edição dos textos que compõem o corpus. Shirlene, graduanda voluntária e dedicada que transcreveu as centenas de fólios necessários para dar início à pesquisa linguística propriamente dita. Vivian, pesquisadora sensível e corajosa, estudiosa, comprometida. Shirlene e Vivian trabalham com temas relacionados à pontuação e às abreviaturas setecentistas em seus mestrado e doutorado, respectivamente. Assim, ninguém mais poderia ser autor deste livro.

As autoras são conscientes do tênue limite entre o possível e o ideal, fazendo das palavras de Sueli as minhas, mas não se deixam abater e nem avançam sem os cuidados necessários ao trabalho científico. Mãos hábeis, confiáveis, seguras analisando as inábeis e suas tantas gradações. É assim que os novelos das lãs que compõem a história da língua portuguesa vão se desfazendo, se revelando.

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