Comunicação Plural

No ano de 2005, o ensino da comunicação no Brasil completou 70 anos. Em seu início, o ensino era baseado em literatura estrangeira, importada principalmente dos Estados Unidos. A partir da década de 1940 começou-se a construir uma pedagogia da comunicação adaptada à nossa realidade e às nossas necessidades.


Mesmo assim o ensino da comunicação estava atrelado aos currículos mínimos impostos pelo MEC. Nas últimas três décadas, pesquisadores têm concentrado seus estudos nos fenômenos de comunicação brasileiros, contribuindo direta e indiretamente para a aprovação de uma Nova Lei de Diretrizes da Educação que permitiu uma maior liberdade curricular.
Entretanto, os impasses persistem, o que tem apontado para a necessidade de se ampliar o debate crítico sobre o ensino da comunicação. O ensaio do professor doutor José Marques de Melo, atual presidente da Intercom, que levanta questões sobre o ensino da comunicação, discutindo alguns desafios que se apresentam para a sociedade contemporânea, é o texto que abre este livro devido à sua pertinência e atualidade.
Em seu trabalho, Marques de Melo apresenta os marcos históricos do ensino da comunicação; identifica os padrões de referência; aponta as tendências de acomodação aos modelos importados; registra que no Brasil já existem mais de 500 cursos de comunicação em nível de graduação; e, entre outros pontos, constata que existe uma grande defasagem entre a pesquisa institucionalizada e as necessidades de conhecimento por parte do setor produtivo.
Ele aponta para a necessidade de se repensar criticamente as estratégias de produção de conhecimento comunicacionais destinados à formação dos profissionais midiáticos. Exatamente por isso seu ensaio responde a questões como: O que ensinar aos jovens?
Discutindo temas como conceitos comunicacionais, processos midiáticos e conteúdos culturais. Que estratégias pedagógicas devem ser assumidas? Entre as possíveis soluções, ela aponta: Aumentar a sintonia entre os processos didáticos e a natureza de cada curso; ampliar a disponibilização de equipamentos e laboratórios para cada segmento profissional; e evitar o provincianismo no ensino e na formação profissional.

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No ano de 2005, o ensino da comunicação no Brasil completou 70 anos. Em seu início, o ensino era baseado em literatura estrangeira, importada principalmente dos Estados Unidos. A partir da década de 1940 começou-se a construir uma pedagogia da comunicação adaptada à nossa realidade e às nossas necessidades.
Mesmo assim o ensino da comunicação estava atrelado aos currículos mínimos impostos pelo MEC. Nas últimas três décadas, pesquisadores têm concentrado seus estudos nos fenômenos de comunicação brasileiros, contribuindo direta e indiretamente para a aprovação de uma Nova Lei de Diretrizes da Educação que permitiu uma maior liberdade curricular.
Entretanto, os impasses persistem, o que tem apontado para a necessidade de se ampliar o debate crítico sobre o ensino da comunicação. O ensaio do professor doutor José Marques de Melo, atual presidente da Intercom, que levanta questões sobre o ensino da comunicação, discutindo alguns desafios que se apresentam para a sociedade contemporânea, é o texto que abre este livro devido à sua pertinência e atualidade.
Em seu trabalho, Marques de Melo apresenta os marcos históricos do ensino da comunicação; identifica os padrões de referência; aponta as tendências de acomodação aos modelos importados; registra que no Brasil já existem mais de 500 cursos de comunicação em nível de graduação; e, entre outros pontos, constata que existe uma grande defasagem entre a pesquisa institucionalizada e as necessidades de conhecimento por parte do setor produtivo.
Ele aponta para a necessidade de se repensar criticamente as estratégias de produção de conhecimento comunicacionais destinados à formação dos profissionais midiáticos. Exatamente por isso seu ensaio responde a questões como: O que ensinar aos jovens?
Discutindo temas como conceitos comunicacionais, processos midiáticos e conteúdos culturais. Que estratégias pedagógicas devem ser assumidas? Entre as possíveis soluções, ela aponta: Aumentar a sintonia entre os processos didáticos e a natureza de cada curso; ampliar a disponibilização de equipamentos e laboratórios para cada segmento profissional; e evitar o provincianismo no ensino e na formação profissional.

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